O início da safra de cana-de-açúcar em Campos influencia fortemente na criação de vagas de empregos na região Foto Coneflu/Divulgação
Campos - As políticas públicas de fomento à empregabilidade desenvolvidas pelo governo de Campos dos Goytacazes (RJ) têm colocado o município em posições favoráveis no pódio de geradores de empregos regional. Números reproduzidos na semana passada pelo portal Conjuntura Econômica Fluminense (Coneflu) reforçam a realidade progressiva.
No quadro mais recente, o emprego formal aparece com avanço significativo na região norte do estado em maio, registrando 2.612 novas vagas com crescimento de 26,98% em relação a abril. Na avaliação do pesquisador e professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), economista Alcimar Chagas, o inicio da safra de cana-de-açúcar em Campos teve papel fundamental.
Alcimar Chagas é responsável pelo Coneflu, portal que acompanha a trajetória da economia, em especial a do Estado do Rio de Janeiro. Ele detalha que, do volume de vagas criadas em maio, Campos gerou 1.784, seguido por Macaé com 365; São João da Barra, 198; e São Francisco de Itabapoana, 197.
“No acumulado do ano, Macaé contabilizou 4.985 vagas de emprego, seguido por Campos com 3.188 vagas e São João da Barra com 2.048 no ano”. O economista ressalta que, setorialmente, as atividades de serviço lideraram a criação de emprego com um saldo de 3.855 no ano.
Na sequência, Chagas aponta atividades de construção civil, 2.997 vagas; industriais, 2.629; agropecuárias, 820; e comerciais 177 no ano: “o Estado do Rio de Janeiro gerou 63.615 vagas de empregos no ano e o país 865.360 no mesmo período”, conclui.
Ao avaliar os dados, o também economista, diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ranulfo Vidigal, afirma que Campos acompanhou a performance fluminense centrada no setor de serviços.
“Este segmento foi responsável por cerca de 2.500 vagas, até maio último”, indica Vidigal reforçando que a comprovação também aconteceu na arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS) municipal que cresceu mais de 30 por cento no período, na comparação com os primeiros cinco meses de 2022.
Na projeção feita pelo economista, junho também deve seguir a tendência com a injeção de recursos do décimo terceiro do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) - primeira parcela: “Quanto a julho, terá o incremento de demanda oriundo da parte final do décimo terceiro do INSS, bem como a primeira cota de décimo terceiro dos governos estadual e municipal”, acentua.
Dentro da proposta de fortalecer os caminhos da empregabilidade em Campos, Vidigal enumera ainda o Programa de Qualificação Profissional, que visa ampliar as parcerias e implementar novas estratégias de ações do governo entre um número maior de secretarias.
NOVAS MEDIDAS - Na última semana, o prefeito Wladimir Garotinho e o secretário de Qualificação e Emprego, Robson Barbosa, se reuniram para tratar da pauta. Wladimir recomenda que às iniciativas de parcerias definidas para geração de empregos e qualificação sejam acrescentadas novas medidas.
Entre as propostas, o prefeito sugere interação com outros órgãos da municipalidade para ampliar e fortalecer as ações, “tanto para os que buscam capacitação para entrar no mercado de trabalho, quanto para os desempregados que desejam mais qualificação”.
Wladimir lembra que, antes do fim da pandemia da Covid, que afetou a economia de todos os municípios do Brasil, ele buscou adotar estratégias para a retomada da economia no pós pandemia: “Uma das primeiras medidas foi reunir no mesmo ambiente, nos altos da Rodoviária, as secretarias das áreas do desenvolvimento e o Fundecam (Fundo de Desenvolvimento de Campos)”.
“O Fundecam é um programa de fomento que aplica recursos dos royalties do petróleo para apoiar empreendedores, microempresas e empresas com projetos de pequenos e médios negócios viáveis”, explica Wladimir acrescentando: “Ao mesmo tempo, implementamos um Programa de Desburocratização e Refis (Refinanciamento Fiscal) para dar novo gás às empresas a saírem da crise econômica”.
Com as novas medidas nas políticas de qualificação e emprego, o prefeito diz que pretende ampliar o Programa de Qualificação e fortalecer o pequeno negócio, segmento que mais gera empregos em Campos, conforme dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), órgão do Ministério do Trabalho e Emprego.
“Os resultados das medidas têm sido satisfatórios, colocando Campos em destaque no ranking das 10 cidades que mais empregam no Estado”, enfatiza o prefeito pontuando: “Trabalhamos para avançar, porque ainda há muitas pessoas precisando de oportunidade de trabalho”, admite.
No quadro mais recente, o emprego formal aparece com avanço significativo na região norte do estado em maio, registrando 2.612 novas vagas com crescimento de 26,98% em relação a abril. Na avaliação do pesquisador e professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), economista Alcimar Chagas, o inicio da safra de cana-de-açúcar em Campos teve papel fundamental.
Alcimar Chagas é responsável pelo Coneflu, portal que acompanha a trajetória da economia, em especial a do Estado do Rio de Janeiro. Ele detalha que, do volume de vagas criadas em maio, Campos gerou 1.784, seguido por Macaé com 365; São João da Barra, 198; e São Francisco de Itabapoana, 197.
“No acumulado do ano, Macaé contabilizou 4.985 vagas de emprego, seguido por Campos com 3.188 vagas e São João da Barra com 2.048 no ano”. O economista ressalta que, setorialmente, as atividades de serviço lideraram a criação de emprego com um saldo de 3.855 no ano.
Na sequência, Chagas aponta atividades de construção civil, 2.997 vagas; industriais, 2.629; agropecuárias, 820; e comerciais 177 no ano: “o Estado do Rio de Janeiro gerou 63.615 vagas de empregos no ano e o país 865.360 no mesmo período”, conclui.
Ao avaliar os dados, o também economista, diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ranulfo Vidigal, afirma que Campos acompanhou a performance fluminense centrada no setor de serviços.
“Este segmento foi responsável por cerca de 2.500 vagas, até maio último”, indica Vidigal reforçando que a comprovação também aconteceu na arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS) municipal que cresceu mais de 30 por cento no período, na comparação com os primeiros cinco meses de 2022.
Na projeção feita pelo economista, junho também deve seguir a tendência com a injeção de recursos do décimo terceiro do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) - primeira parcela: “Quanto a julho, terá o incremento de demanda oriundo da parte final do décimo terceiro do INSS, bem como a primeira cota de décimo terceiro dos governos estadual e municipal”, acentua.
Dentro da proposta de fortalecer os caminhos da empregabilidade em Campos, Vidigal enumera ainda o Programa de Qualificação Profissional, que visa ampliar as parcerias e implementar novas estratégias de ações do governo entre um número maior de secretarias.
NOVAS MEDIDAS - Na última semana, o prefeito Wladimir Garotinho e o secretário de Qualificação e Emprego, Robson Barbosa, se reuniram para tratar da pauta. Wladimir recomenda que às iniciativas de parcerias definidas para geração de empregos e qualificação sejam acrescentadas novas medidas.
Entre as propostas, o prefeito sugere interação com outros órgãos da municipalidade para ampliar e fortalecer as ações, “tanto para os que buscam capacitação para entrar no mercado de trabalho, quanto para os desempregados que desejam mais qualificação”.
Wladimir lembra que, antes do fim da pandemia da Covid, que afetou a economia de todos os municípios do Brasil, ele buscou adotar estratégias para a retomada da economia no pós pandemia: “Uma das primeiras medidas foi reunir no mesmo ambiente, nos altos da Rodoviária, as secretarias das áreas do desenvolvimento e o Fundecam (Fundo de Desenvolvimento de Campos)”.
“O Fundecam é um programa de fomento que aplica recursos dos royalties do petróleo para apoiar empreendedores, microempresas e empresas com projetos de pequenos e médios negócios viáveis”, explica Wladimir acrescentando: “Ao mesmo tempo, implementamos um Programa de Desburocratização e Refis (Refinanciamento Fiscal) para dar novo gás às empresas a saírem da crise econômica”.
Com as novas medidas nas políticas de qualificação e emprego, o prefeito diz que pretende ampliar o Programa de Qualificação e fortalecer o pequeno negócio, segmento que mais gera empregos em Campos, conforme dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), órgão do Ministério do Trabalho e Emprego.
“Os resultados das medidas têm sido satisfatórios, colocando Campos em destaque no ranking das 10 cidades que mais empregam no Estado”, enfatiza o prefeito pontuando: “Trabalhamos para avançar, porque ainda há muitas pessoas precisando de oportunidade de trabalho”, admite.
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