Fernando Mansur - colunistaSABRINA NICOLAZZI

Quem somos? O que somos? Nome, idade, estado civil, profissão, nacionalidade...
Perguntas importantes, mas insuficientes. Chega um ponto em que outras perguntas aparecem, acompanhadas inclusive daquela frase emblemática: “Quando achava que tinha todas as respostas, surgiram novas perguntas”, e respondê-las torna-se fundamental.
Pode ser que sozinhos não vamos dar conta do recado, mas é possível pedir ajuda, de amigos e/ou de profissionais especializados na área do autoconhecimento.
O que tenho feito com a educação que recebi? O que tenho feito com o que fiz de mim? Ou do que fizeram de mim? Outra frase clássica é: “Não se trata do que fizeram de mim, mas do que eu fiz com o que fizeram de mim.”
E assim vamos avançando.
O que tenho feito do legado espiritual que recebi? O que penso sobre o fato de eu ser um espírito morando em um corpo? Quais as implicações disto? Que leis regem a existência?
Outro questionamento pode ser este: Porque nasci? Existe um propósito para eu estar vivo?
Perguntas e “mistérios sempre há de pintar por aí” e alguns “nem tão esotéricos assim”, como canta Gilberto Gil. Aliás, Gil tem muitas canções que nos fazem meditar sobre essas interrogações, por exemplo: “Se eu quiser falar com Deus”.
Em um mundo assoberbado de complexidades tecnológicas, que consomem quase todo nosso tempo, que momento nos resta para a conexão com a simplicidade de ser quem somos.
Dizem que as respostas estão dentro de nós. Busquemos, podemos, vamos!