Fernando Mansur - colunistaSABRINA NICOLAZZI
Se desde cedo nossa educação incluísse o estudo desses conceitos, princípios, fatos, teorias, ou qualquer outro termo que quisermos dar, o mundo poderia ser outro, mais justo, honesto, respeitoso. Teríamos mais consciência dos nossos atos e do que eles geram.
De um modo ou de outro a ideia de Carma (lei de causa e efeito) e de reencarnação (a volta do espírito para um novo “mandato” em um novo corpo) sempre fizeram parte das escrituras universais, de um modo explícito ou velado.
Periodicamente vêm sendo descobertos manuscritos até então julgados inexistentes ou perdidos. Os Manuscritos do Mar Morto, a Biblioteca de Nag Hammadi, Os Códices Bruce, Askew, Akhmim, são exemplos dessas importantes descobertas que lançam novas luzes sobre o que era considerado como definitivo.
A fonte desse rico patrimônio da espiritualidade ocidental é atribuída aos chamados gnósticos. Na coluna de hoje vou citar apenas um trecho de um desses tratados recém descobertos – Pistis Sophia – que menciona a reencarnação:
“Não demorem para se arrepender... Em seguida é explicado que o destino de um homem que recebeu os mistérios, se afastou e não se arrependeu, é muito pior do que o do homem ímpio que nunca os conheceu.
“Não demorem para se arrepender... Em seguida é explicado que o destino de um homem que recebeu os mistérios, se afastou e não se arrependeu, é muito pior do que o do homem ímpio que nunca os conheceu.
Quanto àqueles que são indiferentes, pensando que têm muitos nascimentos pela frente e não precisam se apressar, o Mestre ordena aos discípulos: Preguem para o mundo inteiro, dizendo aos homens:
"Esforcem-se juntos para que possam receber os mistérios da luz nesse tempo de tensão e entrar no Reino da Luz. Não adiem de dia para dia e de ciclo para ciclo, na crença de que conseguirão obter os mistérios quando retornarem ao mundo em outro ciclo.’”
Que saibamos ler as linhas e reconhecer o que está nas entrelinhas. Vamos!
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