Arte coluna Bispo Abner 28 Setembro 2025Arte Paulo Márcio

A vaidade é uma armadilha sutil. Ela se disfarça de cuidado pessoal, de busca por progresso, de autoestima. Mas, quando menos se percebe, transforma-se em peso e escravidão.
O vaidoso não vive para si, vive para os olhos alheios. Cada passo é calculado não pela verdade de quem ele é, mas pela expectativa do que os outros querem ver.
É como construir uma casa sobre areia: tudo parece firme, até que a primeira maré chega e revela a fragilidade da estrutura.
Assim é a vida fundamentada na vaidade basta uma crítica, uma comparação, uma rejeição, para que o castelo desabe.
A sociedade moderna alimenta esse ciclo. Revistas, telas e redes sociais criam padrões inalcançáveis de beleza e sucesso.
Quem corre atrás deles, cedo ou tarde, descobre a frustração de nunca alcançar o “suficiente”. A vaidade cobra caro: leva a paz, a autenticidade e até a saúde emocional.
Mas existe um caminho mais leve. É o da humildade. Não se trata de descuido ou desleixo, mas de equilíbrio. Cuidar de si é saudável; viver para a aprovação dos outros é adoecer.
Humildade não é pensar menos de si, é pensar menos em si e mais no que realmente importa: caráter, compaixão, verdade.
No fim, todos nós seremos lembrados não pelas roupas que usamos, pelas fotos que postamos ou pelos bens que acumulamos, mas pela marca que deixamos no coração das pessoas. Vaidade é brilho passageiro; humildade é luz que permanece.
Oração:
Senhor, livra-nos da prisão da vaidade e ensina-nos a caminhar em humildade. Que a beleza do nosso coração fale mais alto do que qualquer aparência. Em nome de Jesus. Amém.