A atriz contou que só conseguiu ter a experiência quando viajou para a BahiaReprodução/O Globo
Durante a conversa, ela lembrou que sofreu na pele um fenômeno conhecido como "a solidão da mulher preta" e afirmou que não se sentia desejada pelos meninos. "Eu tive que ir para Bahia beijar na boca. Meu primeiro beijo na boca foi em um cara lá na Bahia, com 14 anos. Mas, eu fui perseguir isso porque aqui não rolava mesmo. Eu morava em um condomínio na Barra da Tijuca, estudava no Anglo-Americano", disse ela.
Taís Araújo então se emocionou ao lembrar da vez em que uma amiga ouviu colegas de classe dizendo que ela não era uma opção. "Eu lembro de uma amiga minha de escola, a Lívia, ela namorava um menino negro chamado Tinguinha. [...] Tinguinha era um garoto negro e a Lívia escutou os meninos falando assim: 'Ai, Taís não dá né? Taís não porque é preta. É maneira, é gente boa, mas não dá pra ficar'", contou a atriz da Globo.
A artista então lembrou que a amiga se desesperou ao ouvir aquele tipo de declaração. "A Lívia, porque namorava um garoto preto e era completamente apaixonada por ele, e é até hoje, estão casados, veio aos prantos pra mim, aos prantos, sem conseguir entender aquilo, que aquilo não passava pela cabeça dela", explicou, emocionada.
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