Nany People, que participou da quinta edição do "The Masked Singer Brasil" como a personagem Nazaré Tedesco, compartilhou sua decepção com a experiência no programa musical da Globo. A edição em questão prestou tributo a figuras marcantes das novelas da emissora e exigiu que os concorrentes se apresentassem com músicas que fizessem parte de trilhas sonoras de folhetins, algo que não agradou a artista.
Durante sua participação no podcast Chupim, da Rádio Metropolitana, a atriz e comediante contou que ingressou na atração com entusiasmo, mas ficou desanimada ao perceber que havia restrições criativas impostas pela temática de celebração dos 60 anos da emissora. "O Masked Singer foi uma grande frustração para mim. Estava louca para fazer o programa! Assinei o contrato feliz. Aí foi a preparação, muita aula de canto… Aí mandei 35 músicas que eu queria cantar, e veio um e-mail assim: 'Esse ano vai ser diferente, vamos fazer um programa homenageando personagens da TV'. Então só podia cantar trilha sonora de TV", relatou Nany People.
Ela explicou que a limitação no repertório interferiu diretamente na sua performance e gerou atritos nos bastidores da atração. "Aí eu tive um grande problema com a produção. Me sugeriram cantar Marcelo D2, um rap. Mas eu sou mona, não mano. Eu não sei fazer isso, não é para mim. Fiquei assim: 'não estou reclamando, eu não vou fazer!'", disparou a atriz.
Para Nany, o formato especial da temporada impediu que ela mostrasse todo seu potencial no palco. "Perdi o encanto. Só faço o que eu acredito. O Masked Singer foi frustrante porque eu não fiz tudo o que eu podia. Poderia ter rendido bem melhor se eu tivesse tido a liberdade que eu queria", declarou a humorista. Ela também não poupou críticas às músicas que foram escolhidas para sua apresentação no programa. "Fui cantar Cartola [1908-1980], que é lindo. Mas a geração que assiste não conhece. Me falaram que eu iria cantar sozinha, sem balé e sem cenário. Pensei: 'vou sair esse dia'", lembrou.
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