MC Ryan foi detido pela polícia após fazer um "cavalo de pau" com uma Lamborghini no gramado do estádio em PiracicabaFoto: Reprodução

O cantor MC Ryan se pronunciou após ser detido na madrugada deste sábado (10), em Piracicaba, no interior de São Paulo, após causar danos ao gramado do Estádio Barão de Serra Negra. O incidente aconteceu quando o artista chegou ao local de seu show dirigindo uma Lamborghini personalizada com o escudo do Corinthians e realizou manobras perigosas no campo, como cavalo de pau, deixando o gramado danificado.
Através de um vídeo publicado em suas redes sociais, o funkeiro se pronunciou, explicando que não teve a intenção de causar danos ao patrimônio público. De dentro da delegacia, ele compartilhou um vídeo onde diz que irá prestar depoimento sobre o ocorrido. "Forte abraço rapaziada, fui conduzido para a delegacia de Piracicaba. Fui fazer meu show, cheguei no show, tinha um espaço bem livre lá, onde não oferecia risco pra ninguém, acabei dando cavalinho de pau lá. O contratante chamou a polícia pra mim e eu tô aqui, dentro da delegacia. Vou prestar meu depoimento aqui", disse o cantor. 
Em sua defesa, o cantor alegou que o valor para reparar os danos foi exorbitante. "Eu tava indo fazer o meu trabalho, certo rapaziada? O contratante esperou eu subir no palco, fazer o show, pra depois chamar a polícia pra mim, não entendi porque ele fez isso. Dei um cavalinho de pau na grama dele lá, ele pediu R$ 70 mil pra nóis. Foi mandado R$ 20 mil, ele queria mais R$ 50 mil, ele quis trazer a gente pra polícia", relatou.
A princípio, o contratante teria pedido R$ 1 milhão, mas depois foi reduzido para R$ 70 mil, sendo que ele pagou R$ 20 mil como forma de tentar resolver a situação de maneira amigável. "Falei ‘Mano, não tenho esse dinheiro pra agora’. Aí ele pediu 70 pra nóis. Pra evitar burburinho, loucura, vamo pagar os 70. Mandamos R$ 20 mil, o restante a gente ia fazer. Ele fez um escarcéu", completou MC Ryan.
"Vamos dar continuidade às investigações para buscar mais elementos probatórios. Ao final, além da esfera criminal, ele pode ser responsabilizado civilmente no inquérito policial pelos danos provocados no estádio", disse o delegado André de França à coluna de Fábia Oliveira.