No processo de congelamento, o corpo é submetido a uma temperadura de -196°CReprodução/Instagram

A atriz Clare McCann usou suas redes sociais para falar sobre a morte de seu único filho, Atreyu McCann, de apenas 13 anos de idade. De acordo com a artista australiana, o adolescente tirou a própria vida depois de sofrer bullying na escola. Agora, a famosa abriu uma vaquinha nas redes sociais para arrecadar dinheiro para congelar o corpo do menor em criogenia. A ideia é tentar trazê-lo de volta à vida daqui a alguns anos, quando a ciência estiver ainda mais avançada.
Na postagem feita no Instagram, ela acusou a instituição de ensino de não agir diante das denúncias feitas anteriormente. "Meu pior pesadelo se tornou realidade, meu filho foi roubado de mim. Parte meu coração, de um jeito que palavras não podem expressar, compartilhar que, em um momento de dor insuportável, Atreyu tirou a própria vida. Isso não foi culpa dele", declarou a artista.
McCann também passou a falar sobre a campanha de arrecadação online, que tem como objetivo alcançar U$ 300 mil dólares australianos (cerca de R$ 1,1 milhão), com a finalidade de submeter o corpo do filho ao processo de criogenia. Até o momento a vaquinha já arrecadou cerca de U$ 10.500. Essa técnica congela células e tecidos em temperaturas extremamente baixas, a cerca de -196°C, e tem como objetivo trazer indivíduos de volta à vida futuramente.
Na publicação, a atriz falou sobre a esperança de reverter a morte em algum momento. "Agora, humildemente, imploro para que me ajudem a preservar a vida dele e me ajudar a lutar contra essa avalanche desumana de suicídios infantis causados por bullying não enfrentado por escolas e professores", disse ela.
Na campanha de arrecadação, Clare informou que há urgência para realizar o procedimento. "Só temos mais uma chance de preservar criogenicamente o corpo dele nos próximos 7 dias. Se perdermos essa janela, perdemos também a chance de qualquer possível reanimação futura que a ciência possa oferecer. Isso é sobre esperança e justiça. Sobre não permitir que a história do meu filho termine em silêncio", escreveu ela.