Marcela Porto registra boletim de ocorrência após ser barrada em boate paulistanaFoto: Reprodução/ Redes sociais
Na madrugada desta quinta-feira (11), Marcela Porto, nome de batismo da musa, foi às redes sociais denunciar que foi impedida de entrar na boate Casarão Augusta, em São Paulo, por ser mulher trans. O caso aconteceu na Rua Augusta, reduto conhecido da noite paulistana.
"Cheguei com meus amigos, todo mundo entrando, e eu barrada. Eu e minha amiga trans. Só nós duas. Por sermos trans", desabafou nos stories, visivelmente indignada.
Marcela estava acompanhada de dois homens héteros e cisgêneros, além de duas amigas: uma cis (Gabriela) e uma trans (Iza Maria). Adivinha quem ficou de fora? Ela e Iza. As duas mulheres trans foram as únicas barradas, segundo relato.
"O recepcionista foi até educado, disse que a culpa não era dele. Então é de quem? Do gerente? Do dono?", questionou ela, mostrando a fachada da boate. "Isso não vai ficar assim. Eu posso entrar onde eu quiser", disparou Marcela.
Depois do constrangimento, a influenciadora seguiu para uma delegacia e registrou um boletim de ocorrência com acusação de transfobia, crime previsto e punido pela lei no Brasil desde que o STF equiparou atos transfóbicos ao crime de racismo, em 2019.
A coluna procurou a boate, mas até o fechamento desta nota, não houve posicionamento oficial sobre o caso.
Mulher Abacaxi acusa segurança de boate em São Paulo de transfobia pic.twitter.com/ylW9uQ7f93
— Daniel Nascimento (@colunadodaniel) September 12, 2025

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