Um dos principais problemas do INSS (se não for o maior problema) são as filas para a concessão de benefícios, a perícia médica ou alguma revisão feita pelo instituto. São mais de 1,7 milhão de pessoas que estão esperando algum tipo de resposta.
Para melhorar essa situação, o INSS implementou a inteligência artificial. O uso da IA aumentou de 17% para 36% de 2022 para 2023 no INSS. Agora, o segurado faz o pedido de seu benefício e a análise é automática, feito por uma inteligência criada para essa finalidade. Dessa forma, deve desafogar os servidores e o fluxo acelerar.
Mas mesmo que isso seja uma boa alternativa para acelerar o processo e ajudar quem aguarda para receber algum valor do INSS, alguns problemas foram detectados. Há casos em que a inteligência artificial negou o pedido em questão de minutos, mesmo sendo improcedente esse resultado.
Um exemplo foi no dia 26, quando um segurado fez um pedido de aposentadoria por contribuição. Às 9h58, encaminhou o pedido para análise e, às 10h04, houve a negativa sem a análise da documentação específica do segurado, que tem direito de converter tempo especial em comum, o que aumenta o tempo de contribuição e faz com que se consiga atingir as condições mínimas do pedido.
O INSS afirma que houve erro na hora de solicitar a aposentadoria. De acordo com o instituto, no momento de responder à pergunta se havia tempo especial, o segurado respondeu que não.
Entretanto, apesar dessa situação, é uma alternativa que veio para contribuir com os beneficiários. Agora, basta testar e fazer as atualizações necessárias, que certamente teremos mais um recurso à nossa disposição.
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