Arte coluna Padre Omar 25 outubro 2025Artr Paulo Márcio

Outubro é um mês fecundo para a Igreja no Brasil, repleto de celebrações que expressam a riqueza e a profundidade da fé do nosso povo. No dia 12, os corações se voltam à Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, e comemoramos também o monumento ao Cristo Redentor, símbolo de fé e esperança. É também tempo do Círio de Nazaré, quando milhões de fiéis, em um dos maiores eventos religiosos do mundo, rendem homenagem à Mãe de Deus.

Entre tantas celebrações, hoje recordamos com alegria São Frei Galvão, o primeiro santo nascido em terras brasileiras, canonizado há dezoito anos pelo Papa Bento XVI. Sua vida ilumina o caminho daqueles que desejam viver a fé e a caridade em plenitude.
Ao contemplarmos a trajetória de Frei Galvão, vemos um homem inteiramente dedicado ao serviço do próximo — alguém que se consumiu por amor a Deus e aos irmãos. Sua existência foi uma oferta total, marcada por um amor ardente à Virgem Maria, de quem foi fiel devoto e propagador. Esse amor o impulsionava a servir com humildade e alegria, tornando-se presença de consolo e esperança por onde passava.
Conhecido como conselheiro sábio e pacificador das almas e das famílias, Frei Galvão foi instrumento de reconciliação e de paz em tempos de desafios e divisões. Seu coração compassivo o levou a ser incansável no cuidado com os pobres e enfermos. Sua fama de santidade ultrapassou fronteiras: pessoas de diversas regiões o procuravam em busca de orientação.

Frei Galvão foi um homem de ação e de contemplação — construtor, peregrino, servidor. Em sua simplicidade, deixou um legado de fé que continua a inspirar o povo brasileiro a viver a caridade de modo concreto. São Frei Galvão, rogai por nós!