Arte coluna Padre Omar 27 Setembro 2025Arte Paulo Márcio

Hoje celebramos o Dia Mundial do Turismo. Este ano, o tema escolhido pela Organização Mundial do Turismo — “Turismo e transformação sustentável” — reforça a necessidade de integrar o setor turístico aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. O turismo não é mais apenas uma atividade de lazer ou deslocamento: ele se consolidou como um impulsionador de desenvolvimento econômico, social e ambiental.
O vínculo entre turismo e transformação sustentável encontra ressonância na Encíclica Laudato Si’, do Papa Francisco, que nos lembra: “O desafio urgente de proteger a nossa casa comum inclui a preocupação de unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral.”
A cada ano, cresce o número de pessoas que se deslocam pelo planeta, seja a turismo cultural, religioso ou de lazer, utilizando os mais diversos meios de transporte. No Cristo Redentor, em janeiro de 2025, registramos recorde histórico de visitantes. Esse fluxo crescente, se por um lado promove intercâmbio cultural e experiências únicas, por outro exige gestão responsável de recursos, uma vez que impacta a saúde das pessoas e a preservação da natureza. Por isso, é fundamental que operadores turísticos, destinos e visitantes estejam engajados na promoção de práticas sustentáveis.
Viajar traz múltiplos benefícios: amplia horizontes, permite contemplar a beleza natural e artística, e proporciona experiências de encontro entre pessoas, fortalecendo respeito e solidariedade. Esse impacto se intensifica quando o destino é um lugar sagrado. Nos santuários, os turistas podem recarregar corpo e espírito, refletindo sobre a própria fé e o compromisso com a casa comum.
Toda viagem pode se transformar em um ato de cidadania global. Quando planejamos nossas viagens com cuidado, optando por opções sustentáveis e respeitosas, tornamo-nos defensores ativos de um planeta mais justo e sustentável. Ao fazer escolhas conscientes, não estamos apenas preservando belezas naturais e culturais para gerações futuras, mas, essencialmente, cultivando um mundo em que a harmonia entre o ser humano e a natureza seja a norma, não a exceção.