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'A Polícia Penal não pode estar dissociada da Segurança Pública'

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Primeira mulher a chefiar a Administração Penitenciária, a secretária Maria Rosa Nebel fala sobre os planos para a pasta, que incluem a criação de 16 mil vagas no sistema

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Primeira mulher a chefiar a Administração Penitenciária, a secretária Maria Rosa Nebel fala sobre os planos para a pasta, que incluem a criação de 16 mil vagas no sistema

A senhora passou pela Fundação Santa Cabrini, que faz a reinserção de detentos. Qual a importância desse tipo de trabalho?
A passagem por lá me fez entender que não há outro caminho a não ser disponibilizar atividades de trabalho, qualificação e cultura aos detentos. Nossa lei prevê a progressão da pena do regime fechado até a liberdade, então o Estado tem que amparar esse indivíduo. Além de melhorar a auto estima do preso, o trabalho de reinserção o ajuda a retornar à sociedade de forma digna. E começamos isso por dentro: temos 80 privados de liberdade na secretaria. O preso não é obrigado a trabalhar, mas a grande maioria anseia por essa oportunidade, sobretudo para ajudar a família, que acaba cumprindo pena junto.
Quais são os planos futuros?
Primeiramente, é preciso manter ou ampliar alguns ganhos. Estávamos em último no ranking do Depen de atividades de educação e qualificação para apenados. Graças a uma virada de chave, passamos a 10º. Demos mais visibilidade às nossas ações, ficando também em 10º num ranking de transparência em que a Controladoria Geral do Estado avalia 69 órgãos. Hoje temos um site, estamos implantando o compliance e, em janeiro, a Seap lança seu Plano de Integridade. Além disso, estamos fazendo o estudo de viabilidade de um novo complexo penitenciário, com a meta de construir cinco unidades por ano, chegando a 20. Ao todo, serão 16 mil novas vagas — todas com oportunidade de trabalho. Assim, daremos condições dignas para as penas serem cumpridas.
 
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Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.

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A passagem por lá me fez entender que não há outro caminho a não ser disponibilizar atividades de trabalho, qualificação e cultura aos detentos. Nossa lei prevê a progressão da pena do regime fechado até a liberdade, então o Estado tem que amparar esse indivíduo. Além de melhorar a auto estima do preso, o trabalho de reinserção o ajuda a retornar à sociedade de forma digna. E começamos isso por dentro: temos 80 privados de liberdade na secretaria. O preso não é obrigado a trabalhar, mas a grande maioria anseia por essa oportunidade, sobretudo para ajudar a família, que acaba cumprindo pena junto.
Quais são os planos futuros?
Primeiramente, é preciso manter ou ampliar alguns ganhos. Estávamos em último no ranking do Depen de atividades de educação e qualificação para apenados. Graças a uma virada de chave, passamos a 10º. Demos mais visibilidade às nossas ações, ficando também em 10º num ranking de transparência em que a Controladoria Geral do Estado avalia 69 órgãos. Hoje temos um site, estamos implantando o compliance e, em janeiro, a Seap lança seu Plano de Integridade. Além disso, estamos fazendo o estudo de viabilidade de um novo complexo penitenciário, com a meta de construir cinco unidades por ano, chegando a 20. Ao todo, serão 16 mil novas vagas — todas com oportunidade de trabalho. Assim, daremos condições dignas para as penas serem cumpridas.
 
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