Plenário desta terça-feira (11) da Câmara do RioReprodução
“Para que vamos autorizar um empréstimo de mais de R$700 milhões à Prefeitura do Rio se recentemente tivemos, por meio de outorga da Cedae, R$4 bilhões cedidos ao município do Rio, sendo que destes, apenas R$800 milhões foram gastos? Ou seja, ainda temos R$3,2 bilhões nos cofres da prefeitura, e estamos endividando a cidade por mais 20 anos", apontou Amorim.
Bolsonaro aproveitou para relembrar a trajetória do modal, que enfrenta problemas na infraestrutura ao longo dos anos. “É um projeto com uma ideia boa, mas que passa por problemas desde o início”, afirmou.
Com o Partido dos Trabalhadores sob pressão por causa da aliança com Eduardo Paes, o petista Edson Santos assumiu postura digna de integrante da base e saiu em defesa da prefeitura e da proposta. “Se formos comparar o estágio da nossa dívida, não chega a 5% na sua relação com a receita corrente líquida do município. Há margem para contrair empréstimo visando a melhoria da infraestrutura da nossa cidade. E quando se fala no BRT, é um avanço em relação aos ônibus. [...] Nós temos que avaliar qualitativamente a gestão do BRT operado pelo consórcio privado e pelo município. [...] O que ocorre é que nós estávamos reféns do setor privado, e isso gerou uma distorção econômica e uma concentração de poder político. Hoje, o prefeito faz aquilo que defendi em 1989, que é a gestão pública do sistema de transporte”, destacou.
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