Fachada do Palácio Pedro Ernesto (Câmara dos Vereadores) na Cinelândia.Pedro Ivo/ Agência O Dia

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Aline Macedo
Com o número limitado de comissões permanentes — e as estritas regras das CPIs, que têm prazo determinado e apresentação de relatório ao final —, choveram comissões especiais na Câmara do Rio no ano passado. Ao todo, os vereadores passaram 22 listas para recolher o apoio de 16 colegas (um terço das cadeiras), único requisito necessário para a criação dos colegiados. O detalhe é que boa parte só serviu mesmo para fazer festa nas redes sociais: de acordo com as atas disponíveis no site da Casa, em seis delas, os respectivos presidentes não convocaram uma só reunião depois da instalação. Isso porque, entre quem não registrou qualquer resultado de trabalho, há temas importantes, como o acompanhamento do BRT e das políticas para a juventude.
*Colaborou Gustavo Braz, sob supervisão de Aline Macedo
 
Recriadas, mesmo sem resultados em 2022

Audiência pública na Câmara reuniu vereadores e representantes de blocos de carnavalFlávio Marroso / CMRJ

Enquanto a comissão especial da Câmara para discutir a Agenda 2030 foi uma das que registrou até o relatório de atividades em 2022, algumas das que passaram o ano paradas foram recriadas em 2023: a do Anel Viário de Campo Grande; das concessionárias de água e esgoto; e das responsabilidades do poder público com o Carnaval. Vale notar que a última sacudiu a poeira e já mostrou serviço este ano, com a realização de uma audiência pública. 
Picadinho
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