A vacinação foi ampliada com doses da bivalente e acontece nas Unidades Básicas de Saúde Foto Divulgação

Embora comprovadamente segura, a vacinação da Covid-19 continua sendo uma pauta mobilizadora. Na atual legislatura da Alerj, há inclusive dois projetos que relaxam a política de imunização contra o coronavírus — protocolados, claro, pela tropa de choque bolsonarista.
Um deles proíbe que seja exigido o comprovante sanitário para uma série de atividades, como entrada em eventos ou mesmo para servidores e prestadores de serviço. O outro torna facultativa a apresentação do certificado vacinal para a matrícula em escolas.
Por outro lado, há também o PL 869, de Élika Takimoto (PT), que estabelece 17 de outubro como Dia Estadual da Vacinação, em consonância com a data comemorativa nacional. A justificativa cita informações do portal da Fiocruz: "ainda que as vacinas sejam disponibilizadas gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), as taxas de imunização vêm caindo de forma considerável, atingindo os níveis mais baixos dos últimos 30 anos".
Nesta quarta-feira (3), a Polícia Federal deflagrou a operação Venire, que prendeu os suplentes do PL Max Guilherme (federal) e Ailton Barros (estadual), acusados de participarem de um esquema de inserção de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde. O ex-presidente Jair Bolsonaro e sua filha mais nova tiveram os dados adulterados. Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, é outro alvo de mandado de prisão preventiva.