A deputada Tia Ju (Republicanos) durante a sessão plenário da Alerj nesta quarta-feira (3)Reprodução
A sessão plenária desta quarta-feira (3) na Alerj já começou em ânimos fortes. Logo na abertura dos trabalhos, a deputada Tia Ju (Republicanos) pediu a palavra para parabenizar a organização dos barraqueiros para impedir o andamento da concessão da tradicional feira nordestina de São Cristóvão. “Graças a Deus e a união e perseverança dos nordestinos o edital foi suspenso”, declarou a parlamentar.
A baiana aproveitou para criticar o documento, principalmente as partes consideradas ofensivas. “Esse edital tinha tantos absurdos, mas faço questão de destacar um. [...] Olha o que diz: ‘Diante dos desafios de conquistar espaço para circulação, premissa inquestionável, optou-se pela demolição de quatro conjuntos de boxes de pequenas áreas formadoras de vielas indesejáveis, liberando visualmente e fisicamente o miolo da feira’. Ali são aqueles pequenos comerciantes que trazem sustento para sua família nesse local que foi chamado de viela indesejável. Nós pedimos atenção de que quando publicar o edital tenha respeito. Respeite os nordestinos. Respeite o trabalhador de bem que está ali naquela feira para conseguir o seu sustento e está levando cultura, arte e boa culinária para as pessoas que ali frequentam. Como bem disse o prefeito, eles também votaram nas eleições”, desabafou.
Para completar, a deputada, que convidou a comissão organizadora da feira para a sessão, deixou um recado aos presentes. “Continuarei aqui de plantão, de olhos bem abertos, ligadinha! [...] A gente não pode deixar o nordestino ser tratado desse jeito. Vamos organizar o solo, mas chamar de viela é muito indesejável. Não admitiremos tratoragem em cima da comissão organizada e de barraqueiros que mostraram força, com mais de 3.000 pessoas na porta da prefeitura ontem”.
A baiana aproveitou para criticar o documento, principalmente as partes consideradas ofensivas. “Esse edital tinha tantos absurdos, mas faço questão de destacar um. [...] Olha o que diz: ‘Diante dos desafios de conquistar espaço para circulação, premissa inquestionável, optou-se pela demolição de quatro conjuntos de boxes de pequenas áreas formadoras de vielas indesejáveis, liberando visualmente e fisicamente o miolo da feira’. Ali são aqueles pequenos comerciantes que trazem sustento para sua família nesse local que foi chamado de viela indesejável. Nós pedimos atenção de que quando publicar o edital tenha respeito. Respeite os nordestinos. Respeite o trabalhador de bem que está ali naquela feira para conseguir o seu sustento e está levando cultura, arte e boa culinária para as pessoas que ali frequentam. Como bem disse o prefeito, eles também votaram nas eleições”, desabafou.
Para completar, a deputada, que convidou a comissão organizadora da feira para a sessão, deixou um recado aos presentes. “Continuarei aqui de plantão, de olhos bem abertos, ligadinha! [...] A gente não pode deixar o nordestino ser tratado desse jeito. Vamos organizar o solo, mas chamar de viela é muito indesejável. Não admitiremos tratoragem em cima da comissão organizada e de barraqueiros que mostraram força, com mais de 3.000 pessoas na porta da prefeitura ontem”.
*Gustavo Braz, sob supervisão de Aline Macedo.
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