Sessão plenária da Alerj desta terça-feira (13)Reprodução

O plenário da Alerj voltou a ser palco de bafafá nesta terça-feira (13) por conta de… Medalha Tiradentes. A bola da vez foi pela entrega da honraria máxima ao Grupo Arco-Íris, ONG LGBTQIA+. Após um longo bate-boca — com direito a Verônica Lima (PT) versus Alan Lopes (PL) — Brazão (União) aproveitou a calmaria para sugerir uma solução para pôr fim às polêmicas: tornar a responsabilidade da homenagem exclusiva do deputado proponente, em vez de ser decidida pela Casa. O deputado, na presidência da sessão, inclusive disse que vai voltar a falar com Rodrigo Bacellar (PL) sobre uma mudança regimental, para que essas discussões não fiquem no plenário.

Quando ao microfone, Luiz Paulo (PSD) relembrou seu projeto de resolução (PR 23/2023) apresentado em fevereiro que trata do mesmo tema. A proposta, assim como levantado na sessão por Brazão, estabelece que a honraria não precisa passar por discussão, além de ficar sob responsabilidade do autor da homenagem. O texto também altera as regras relacionadas ao número de medalhas e títulos que cada deputado pode apresentar. Atualmente, existe um limite de três para as principais, incluindo a Tiradentes e os diplomas Cristo Redentor e Leonel Brizola. De acordo com o PR, o teto fica a cargo da mesa diretora.
*Colaborou o estagiário Gustavo Braz, sob supervisão de Aline Macedo.