A barraca de Edilson Lourival chegou a ser considerada patrimônio do RioFoto de leitor

Os frequentadores da Cinelândia estão de luto pela perda de Edilson Lourival, da Barraca do 13. "Único ser suprapartidário", nas palavras de Stepan Nercessian, ele vendia seus doces desde os tempos da Brizolândia. Com a Lei 7409/22, de Ulisses Marins, Tainá de Paula, Thais Ferreira e Monica Benicio, seu comércio se tornou Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Rio.
O ator conta que conheceu "13" na TV Globo, no Jardim Botânico. Na época, o futuro ambulante trabalhava entregando galões de água. Eles voltaram a se encontrar no Centro da cidade, quando a barraca já estava devidamente estabelecida, e o artista passou a presidir o Sindicato dos Artistas (Sated-RJ).
"Era uma figura profundamente marcante. Nunca faltava, e estava sempre elegante, de terno e gravata", lembra Nercessian.