Governador Cláudio Castro enfrenta maior crise de sua gestão à frente do Palácio GuanabaraFrederico Vidal/ Agência O Dia

A ação criminosa dos milicianos encurralou o governador Cláudio Castro. Neste momento, ele vive a mais grave crise desde que assumiu o Palácio Guanabara no lugar de Wilson Witzel. O Governo Federal exige resultados objetivos na segurança pública. A população ordeira e trabalhadora empurra de baixo para cima. A pesquisadora do IESP/UERJ, San Romanelli, alerta que o "estado do Rio não está garantindo segurança pessoal para nossas populações periféricas há muito tempo". O cientista políticoPedro Villas Bôas diz que "o Rio precisa parar com as operações de garantia da lei e da ordem e investir na formação e nos recursos policiais. Os governadores se sentem acuados para enfrentar as milícias que controlam boa parte do Estado do Rio e também dos votos em vereadores, deputados estaduais e governadores nos maiores colégios eleitorais".
A oposição aumenta o tom

Tarcísio MottaPaulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia

O deputado federal Tarcísio Motta (PSOL) não dá trégua. "O Governo Cláudio Castro entregou as instituições de segurança pública para a máfia. Eles representam o que há de pior na política fluminense. Enquanto vereadores, deputados, secretários de governo e chefes de polícia permanecerem sendo os articuladores dos interesses das milícias, continuaremos a assistir cenas como as que ocorreram na zona oeste. A milícia está nos palácios de poder. Não há saída para o Rio de Janeiro sem acabar com o poder político das milícias. Não há falta de articulação; o que há é excesso de articulação política-miliciana", diz ele.
Quem tem amigo, tem tudo
Há um mês, o vereador Marcos Braz (PL) se engalfinhou com um torcedor do Flamengo num shopping do Rio. O parlamentar está indiciado pela polícia e a Justiça aceitou denúncia por lesão corporal. Já na Câmara, acabou em pizza. O Conselho de Ética até o convidou para dar explicações e encerrou o caso. Ele recebeu falta, porque estava brigando longe dali na hora da sessão. Saiu barato.
A busca por parcerias para pesquisa
A Inova UFRJ, órgão responsável pela política de inovação da instituição, está mapeando todos os laboratórios da universidade. A ideia é criar uma base de dados que facilitará parcerias com instituições públicas e privadas e o desenvolvimento de pesquisas científicas, transferências e intercâmbios de tecnologia. Atualmente, a UFRJ tem mais de 1.400 laboratórios e já foram identificados os do Centro de Tecnologia, o do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza e o Centro de Ciências da Saúde.
PICADINHO
Dados do Instituto Fogo Cruzado mostram que número de mortos a tiros na Zona Oeste do Rio mais do que dobrou (127%) de 2022 para 2023. De janeiro a outubro deste ano foram 248 mortos, contra 109 no mesmo período de 2022.
Presidida pela deputada Célia Jordão, Comissão Especial dos setores de Indústria Naval, Offshoree Petróleo e Gás da Alerj escolherá hoje seu relator.
Hospital Icaraí, em Niterói, realiza, no próximo domingo (29), Dia Mundial de Conscientização de Combate ao AVC, a 1ª Caminhada de Combate ao AVC.