Alexandre MartinsRenata Cristiane

Armação dos Búzios acaba de alcançar um marco inédito: É a cidade mais desenvolvida socioeconomicamente da Região dos Lagos e Baixada Litorânea, segundo o mais recente levantamento do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. A cidade não só lidera o ranking regional como deu um salto expressivo no cenário estadual, saindo da 24ª para a 12ª posição entre os 92 municípios fluminenses. Nos últimos anos, Búzios tem implementado uma série de ações que têm aquecido sua economia e elevado os índices de qualidade de vida, e entre eles, está o calendário de eventos, que é pensado para fortalecer o turismo o ano inteiro. Com festivais gastronômicos, esportivos, culturais e religiosos, a cidade tem mantido a economia girando em todas as estações, atraindo turistas nacionais e internacionais.
Matéria completa no O Dia - Reprodução/ O Dia
Matéria completa no O DiaReprodução/ O Dia

RINDO À TOA

Como é de se esperar, o prefeito Alexandre Martins (REP) está rindo à toa. Ele está em uma semana ótima, comemorando o sucesso do Búzios Jazz Festival, a aprovação das contas pelo TCE e agora, mais essa novidade, que para ele, envolve a questão do desenvolvimento econômico, geração de emprego e renda, sem perder o ajuste nas contas do município. “Sempre bati nessa tecla. A gente não tá aqui fazendo pão e circo, como alguns acham. É pra geração de emprego, de renda, de aumento de arrecadação. Hoje você tá vendo índices oficiais, de que, de fato, a geração de emprego, através do calendário de eventos, está acontecendo. O calendário de eventos bem organizado, uma cidade com uma saúde de qualidade para atender o turista, com monitoramento para dar segurança à população, está dando resultado e aí tá a prova”. Isso tudo sem um investimento de R$15 milhões para trazer a Lady Gaga, já que ele não contrata artistas caros. As atrações em Búzios não cobram valores exorbitantes, mas passam por uma curadoria cuidadosa que agrada todos os públicos, da Cantata de Natal ao Pride. E pelo visto, tem funcionado economicamente falando também. Com o dado da Firjan, não há como negar que o caminho tem sido assertivo.