Pedro Duarte. Vereador (Novo)Divulgação
O assunto me interessa, especialmente, porque sou usuário contumaz desse modelo de transporte. Seja para ir a uma agenda de trabalho ou para praticar um exercício físico saudável, é possível me ver passando pela ciclovia Tim Maia numa hora e, em outro momento, subindo a Vista Chinesa ou rodando pelo Centro do Rio.
Mas, apesar de estarmos progredindo, sempre fico com a sensação de que o Rio pode avançar mais. É preciso, por exemplo, que diferentes áreas da cidade possam estar conectadas por ciclovias, bem estruturadas, possibilitando a circulação por perímetros mais longos. Já parou para pensar o quanto é difícil ir da Zona Norte à Zona Sul pedalando?
Além disso, áreas mais afastadas do Centro do Rio, como a Zona Oeste, precisam estar na lista de prioridades, para que o uso da bicicleta esteja presente no cotidiano, sendo um complemento determinante para conectar a moradia das pessoas a transportes de massa.
Precisamos expandir a implementação de bicicletários para pontos centrais das áreas da cidade, em especial nas proximidades de estações de Metrô e BRT. Muito mais do que estacionamentos, os bicicletários funcionam como um espaço que facilita o deslocamento, promovendo a integração entre os modais.
Também podemos avançar em relação a um ponto que vem gerando bastante debate: por que as ciclovias não têm limites de velocidade adequados aos percursos, assim como acontece com carros e ônibus? Cabe à Secretaria Municipal de Transportes e somente a ela, que é a autoridade de trânsito, estabelecer esses valores máximos e fiscalizá-los, mas também fazer uma boa sinalização, que evite acidentes.
O caminho pela frente é longo, mas possível - e necessário! Estimular que o Rio se torne a cidade das bicicletas, no contexto de Brasil e América Latina, é um imperativo na construção de uma metrópole moderna, eficiente e mais sustentável.
Vereador (Novo)
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