Estudante Helen Cristina Lourenço, de 15 anos, está sumida há 15 dias, após sair de casa, em Resende, no Sul FluminenseArquivo Pessoal

Um encontro marcado pelas redes sociais, através de um jogo, é uma das pistas da polícia para elucidar o desaparecimento da estudante Helen Cristina Lourenço Batista, de 15 anos. A adolescente sumiu, na tarde do último dia 1, após sair de casa, no bairro Jardim Brasília, em Resende, no Sul Fluminense.
De acordo com familiares, na ocasião, Helen Cristina saiu de casa portando o aparelho celular. Desde então, a família vem recebendo contatos de textos, realizados através de aplicativos de mensagens, informando que a adolescente está bem, mas não dando a localização ou previsão de retorno. A hipótese de aliciamento por terceiros está sendo investigada por agentes da 89ª (Resende), onde o caso foi registrado.
Aflita, a mãe da estudante, a balconista Cristina de Almeida Lourenço, de 49 anos, relatou que a filha mantinha a rotina de estudos, ajudava nas tarefas de casa e adora cuidar de animais domésticos. A estudante não demonstrou mudança de comportamento, tampouco tinha problemas de saúde. Contudo, Cristina admite que a adolescente gostava de passar o tempo na internet e costumava usar jogos para se relacionar com outros participantes.
‘Só quero a minha filha de volta’
Evangélica, Cristina disse que, na noite anterior ao sumiço, a filha participou normalmente de um evento, que reuniu dezenas de jovens na igreja, e não demonstrou estar com problemas psicológicos ou indícios de que pretendia fugir. “Nessa reunião, ela estava bem e sorridente. Em casa, exigia mais liberdade para sair com os amigos, como todo adolescente, mas não havia motivos para desaparecer. São 15 dias sem a Helen. Se alguém estiver com ela, fazemos um apelo para liberá-la. Só quero a minha filha de volta”, disse, emocionada, a balconista, que tem outros dois filhos de 16 e 22 anos.

Informações- Quem tiver informações sobre o paradeiro da estudante Helen Cristina pode fazer contato com o Disque-Denúncia (2253-1177), à 89ª DP (24/3354-6440) ou com o Programa SOS Criança Desaparecida da Fundação para Infância e Adolescência (FIA), que disponibiliza os contatos (2286-8337/98596-5296). Todas as informações têm o sigilo e o anonimato resguardados.