Estudante Fábio Corrêa, de 24 anos, sumiu após sair de casa para encontrar uma mulher no bairro Vilatur, em Saquarema Arquivo Familiar

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Charles Rodrigues
Um rapaz atencioso, estudioso e sonhador. Essas são algumas das características expostas por amigos e familiares entre as dezenas de postagens nas redes sociais relacionadas ao estudante de odontologia Fábio Corrêa de Oliveira, de 24 anos, que desapareceu, na manhã do último domingo, após sair de casa, por volta das 8h, em Jaconé, distrito de Saquarema, na Região dos Lagos.
De acordo com familiares, Fábio, que atualmente também trabalhava como enfermeiro em um hospital da região, teria ido, em seu Jeep Renegade, ao encontro de uma mulher, no bairro Vilatur, em Saquarema. A demora no retorno e uma mensagem incomum, supostamente enviada do aparelho celular do estudante para mãe, chamaram a atenção da família, que comunicou o sumiço à polícia e iniciou as buscas.
Segundo a polícia, o carro de Fábio foi encontrado carbonizado, na tarde de segunda-feira (21/04), na região de Arraial do Cabo. Apesar de não haver vestígios de corpo no seu interior, o veículo foi levado para 132ª DP e passará por uma perícia técnica para coleta de provas.
Identificada pela polícia, a suposta mulher do encontro, que trabalha como técnica de enfermagem no mesmo hospital onde Fábio atua como enfermeiro, já prestou depoimento na 124ª DP (Saquarema). O nome dela e o teor das informações prestadas foram mantidos em sigilo para não atrapalhar as investigações. Nenhuma hipótese foi descartada pela polícia, que realiza diligências para elucidar o desaparecimento do estudante de odontologia.
Diligências- Em resposta ao DIA Online, a Assessoria de Comunicação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro informou que a 124ª DP (Saquarema) investiga o desaparecimento. Os agentes buscam por imagens de câmeras de segurança e realizam outras diligências para localizá-lo.
Informações- Quem tiver informações sobre o paradeiro do estudante de odontologia Fábio Corrêa de Oliveira pode fazer contato com o Disque-Denúncia (2253-1177), a PM (190) ou a 124ª DP (22/2655-4907). Todas as informações têm a garantia do sigilo e do anonimato.