Luedji Luna faz show no Circo Voador nesta sexta - Divulgação / Carol Aó
Luedji Luna faz show no Circo Voador nesta sextaDivulgação / Carol Aó
Por THIAGO ANTUNES
Rio - Com um disco de estúdio lançado, Um corpo no mundo (2017), a baiana Luedji Luna faz show nesta sexta-feira no Circo Voador, tradicional casa de shows na Lapa. Acompanhada de DJ Nyack, a artista apresenta uma releitura do EP Mundo, lançado este ano, com participações especiais de Tássia Reis, que abre a noite, e do mineiro Djonga, nomes de destaque no cenário do rap brasileiro.
Luedji vem chamando a atenção no cenário musical independente, com boas recepções tanto do público quanto da crítica. Seu último show no Rio de Janeiro, no Festival Queremos!, levou fãs para a beira do palco, que cantaram as músicas em um momento raro de emoção e devoção. Em conversa com O DIA, ela comentou sobre a apresentação, a parceria com DJ Nyack e mais.
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Como surgiu a parceria entre você e o DJ Nyack?
Eu conheci o Nyack no ano passado, em um projeto que consistia em reunir artistas de diferentes linguagens musicais. Ele tocava minhas músicas nos shows que ele participava, aí aproveitei o ensejo e pedi para ele fazer mais quatro canções no EP Mundo. Tenho circulado com ele nesse trabalho. É um disco muito específico, com remixes, que tem a participação do Djonga, da Tássia Reis, do Rincon Sapiência, o Zudizilla....
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Alias, essa configuração com o Nyack é nova, você se apresenta com uma banda completa. Como muda?
Acho que muda tudo, porque é um público diferente, num show diferente, com essas participações diferentes, um universo diferente. Há outros ritmos que vamos explorar, tem uma outra postura no palco...a plateia que conhece verá uma outra apresentação.
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Desde o lançamento do primeiro disco, a recepção a seus shows parece ser consensual entre público e crítica. Como vê isso?
O Um corpo no mundo foi um disco muito feliz, que já surge rompendo com alguns paradigmas, de som e estética. Ele é atemporal, apesar da gente tentar classificar em algum rótulo, eu o acho inclassificável e  tenho muita convicção que é um trabalho que veio para ficar.
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Você se vê como uma cantora de MPB?
Eu acho que não, mas pode fazer sentido. Acho que o que eu faço bebe de outras referências e sons. Eu tenho cada vez mais feito uma pesquisa em África, nas sonoridades dessa África de hoje e acho que pode até ser...(pequena pausa) até porque temos poucas referências de mulheres negras na MPB, acho legal ocupar esse lugar, mas há diferenças também.
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O que você tem escutado hoje?

Tenho ouvido bastante o Zudizilla, um rapper do Sul que também participou desse último lançamento. Fora isso, muita música urbana nigeriana, do Congo, a África toda...há uma banda de Camaçari, chamada Afrocidade, que também tenho ouvido bastante. E sempre muita coisa contemporânea. 
E como será o show?
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Será centrado nas abordagens do EP Mundo. Há algumas surpresas também, mas nada que seja além do repertório que estou acostumada. Não terão músicas novas, por exemplo. Além disso, a Tássia Reis e o Djonga também participação do show.
Como é tocar no Rio?
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É sempre ótimo. O público no Rio é muito quente, é sempre bom voltar aí. E será a primeira vez que eu voltarei sem banda, então estou com boas expectativas.
Serviço - Luedji Luna e DJ Nyack no Circo Voador
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Sexta-feira, 04 de outubro, às 22h
Rua dos Arcos, s/nº
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Ingressos: 3º Lote:*
R$ 60 (meia-entrada para estudantes, menores de 21 anos e maiores de 60 anos)
R$ 60 (ingresso solidário válido com 1kg de alimento)
R$ 120 (inteira)