Mayana Neiva - Reprodução
Mayana NeivaReprodução
Por Gabriel Sobreira

Rio - Mayana Neiva, de 36 anos, jura que o segredo para ter um corpão é "ser feliz". "Me conectei muito com o ayurveda, que é uma medicina indiana que trabalha com as energias do corpo. É um conceito de saúde bem expandido", diz a intérprete da interesseira Karine, que deve entrar no mês que vem em 'Éramos Seis', da Globo.

Tempo certo

Segundo a atriz, a prática alimentar dela ajuda a entender o que precisa a cada tempo. "Não é a mesma receita que você vai comer sempre", explica. De acordo com Mayana, dependendo de como a pessoa está se sentindo, ela precisa de um tipo de alimento. "Isso te ajuda a entender as dinâmicas corporais em relação ao tempo, te insere em um contexto maior de saúde. Comecei com a minha paixão pelo veganismo há cinco anos. Mas o ayurveda é uma coisa recente, é um entendimento mais holístico, mais profundo da saúde", detalha.

Quando questionada se come na rua, a paraibana confessa que sim. "Não tem como não (comer). A rotina da gente é muito corrida. Mas só você entender e fazer um pouquinho em casa, entender essa dinâmica, os sinais do corpo, já te dá amplitude em relação à sua saúde", afirma ela. "É muito maior do que 'quero emagrecer', 'quero engordar'", acrescenta.

Trabalho

Aliás, para 'O Outro Lado do Paraíso', Mayana precisou ganhar mais alguns quilos a pedido da direção da novela. "Mas essa ('Éramos Seis') não teve ainda um pedido específico", conta. A propósito, a atriz vem de uma série ('Rota de Ódio', da Universal) e de um filme ('Águas Selvagens') rodado na Argentina. "Vim de dois sets completamente diferentes e estou chegando agora. A gente sempre tenta melhorar, acho que perdi uns dois quilos", entrega.

No folhetim de Angela Chaves, Mayana vive a segunda mulher de Assad (Werner Schünemann), bem mais jovem que ele, fútil e prepotente. Uma pessoa completamente interesseira. "É uma mulher que vem para movimentar a vida dele. Entra na segunda fase, já nos anos 30. Karine é uma mulher bem à frente de seu tempo e traz um traço de ousadia e modernidade", afirma. "A autora aproveitou essa oportunidade (de remake) para reconstruir personagens femininos, que ganham relevância agora em 2019", completa.

 

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