E a polêmica não parou aí. Insatisfeito por diminuírem suas chances de estrelar um filme solo em franquia sobre o vilão, Leto rompeu o contrato com a CAA e assinou com uma agência concorrente. Ao “The Hollywood Reporter”, porém, ele nega que a decisão tenha sido tomada devido ao caso.
Nos bastidores da indústria cinematográfica, no entanto, diversos comentários dão conta de que o ator havia se esforçado muito para defender o Coringa no decepcionante “Esquadrão suicida”, da DC Comics. Vale lembrar que o vilão já havia sido apresentado em performances marcantes de diferentes atores na história do cinema e da televisão — de Cesar Romero, na série dos anos 1960; a Jack Nicholson, em “Batman” (1989); e Heath Ledger, em “Batman: o cavaleiro das trevas” (2008).
Para sua versão do personagem, Leto apostou em dentes apodrecidos, olhos de sangue e cabelos verdes. E se dedicou, durante meses, a aterrorizar colegas: no set de filmagens, presenteou Margot Robbie com um rato vivo e levou o cadáver de um porco para os ensaios.
Acontece que o estúdio não ficou empolgado com esses esforços, afirmou uma fonte à revista. O resultado: a participação de Leto se resumiu a dez minutos na tela, após a edição. E as perspectivas para um filme solo minguaram ainda mais.
Hoje, apesar de Leto estar gravando “Little things”, do diretor John Lee Hancock — em produção da Warner —, é praticamente certo que o ator não será mais escalado para o papel de Coringa em produções de super heróis. Em “Aves de rapina”, com previsão de estreia para 2020, e na sequência de “ Esquadrão suicida ”, com lançamento para 2022, o personagem não será defendido pelo ator.