Humberto Gessinger - Daryan Dornelles
Humberto GessingerDaryan Dornelles
Por RICARDO SCHOTT

Rio - De 'Insular', o primeiro disco solo de Humberto Gessinger, até 'Não Vejo A Hora', o recém-lançado segundo álbum, foram seis anos. O cantor preencheu o tempo com EPs e compactos, vários shows e uma turnê em homenagem aos 30 anos do segundo disco de sua ex-banda, Engenheiros do Hawaii, 'A Revolta dos Dândis'.

"No intervalo entre os discos, escrevi canções que não me pareciam fazer parte de um 'álbum', por isso as lancei em grupos de 2, 3 e 4 canções. Meu trabalho envolve várias facetas: compor, arranjar, montar trios, cantar, tocar. Estive mais focado na performance nos últimos e natural que o compositor tenha se recolhido. Agora voltou", conta Gessinger. "Não faço um disco para substituir os outros. São novas peças num mosaico que venho construindo há mais de 30 anos, como uma tapeçaria".

Acústico e elétrico

Ao contrário do que aconteceu em vários discos antigos dos Engenheiros do Hawaii, 'Não Vejo A Hora' foi feito 'à moda antiga'. "Trabalhei com antecedência, não queria usar o estúdio como um instrumento, apenas como local de registro", diz ele, que dividiu o disco em dois trios, um acústico (em músicas como 'Bem a Fim' e 'Fetiche Estranho') e um elétrico (a maior parte do álbum, em faixas como 'Maioral' e 'Olhou Pro Lado, Viu').

Lançamento no Rio

Humberto encontra com os fãs cariocas na próxima terça, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon, às 19h, para autografar cópias de 'Não Vejo A Hora'. Os fãs dos Engenheiros até hoje ficam ansiosos pela volta da formação mais bem sucedida do grupo, com Augusto Licks na guitarra e Carlos Maltz na bateria. "Não passa pela minha cabeça voltar a usar o nome Engenheiros do Hawaii. Mas tenho muito orgulho que o pessoal curta esta fase", diz Humberto.

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