Fundador da Mangueira, Cartola tem trajetória revisitada em exposiçãoDivulgação
Com curadoria do cenógrafo Gringo Cardia e textos do historiador Luiz Antonio Simas, a mostra "Aos Heróis da Liberdade", cujo nome é inspirado no samba-enredo do Império Serrano, de 1969, convida o visitante a conhecer narrativas por trás das instalações cenográficas que exaltam a cultura negra e ajudam na conscientização sobre a importância da luta antirracista.
Em uma mistura de ritmos, recursos audiovisuais, canto e dança, a exposição apresenta a relação das escolas de samba com a primeira manifestação cultural do povo escravizado. "Mergulhar nas trajetórias dos heróis da liberdade é um ato político e poético de comprometimento com o futuro", analisa Luiz Antonio Simas.
Nomes como Cartola, Ismael Silva, Silas de Oliveira, Dona Ivone Lara, Nelson Sargento, Luiz Carlos da Vila, Dodô da Portela, Martinho da Vila, Tia Surica, entre outros, são exaltados atráves de suas composições. Nilcemar Nogueira, fundadora do Museu do Samba, fala da força dos temas retratados. "É uma programação que une entretenimento, cultura e conscientização", resume.
O Museu do Samba fica na Rua Visconde de Niterói, 1296, na Mangueira. A visitação acontece de segunda a sábado, das 10h às 18h. A entrada é franca.
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