Abre-alas da Porto da Pedra no último CarnavalReginaldo Pimenta / Arquivo O Dia
"A Porto Pedra vai falar das meretrizes da história, vai enfatizar ativistas que hoje lutam pelos direitos das trabalhadoras sexuais, como Gabriela Leite, que já faleceu, Lourdes Barreto, Monique Prada, pessoas que lutam pelos direitos, por uma representatividade maior. Estamos nos propondo a ser porta-vozes de uma classe que precisa ser olhada de outra maneira e vamos nos juntar a essas mulheres ativistas, essas mulheres que lutam pelos seus direitos, para poder contar uma história. E, através disso, como o carnaval sempre é um transmissor de cultura, vamos trazer o nome de algumas dessas personagens que passaram pela história, como Madame Pompadour, Dona Beija, Hilda Furacão, ou seja, um enredo que vai mesclar a parte informativa, o histórico, mas vai reforçar a questão política dos direitos dessas mulheres", conta o carnavalesco.
A ideia não é recente. Mauro, que em 2025 está completando 40 anos de carreira, apresentou na década de 1990, também na Porto da Pedra, a proposta de uma trilogia que envolvia os loucos, ladrões e prostitutas. O terceiro tema, no entanto, não foi apresentado à época, devido ao rebaixamento da agremiação em 1998.
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