Rio - Silmara Miranda ficou conhecida no Brasil ao substituir Sheila Mello como loira do Tchan, do grupo "É o Tchan" em 2003. Mas ela voltou aos holofotes por um assunto diferente: aprovada em um concurso da Polícia Rodoviária Federal, de Florianópolis, ela foi nomeada em 2020 e, menos de um ano depois, foi promovida a um cargo de confiança no setor de comunicação da PRF em Brasília (DF), gerando polêmica na web.
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Para colegas da loira, segundo informações da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, Silmara teve uma "ascensão supostamente meteórica" e que a função de chefia deveria ser ocupada por pessoas que estão há mais tempo na PRF.
Nas redes sociais, ela se intitula como "jornalista, servidora pública federal e ex-loira do grupo É o Tchan, que conquistou um distintivo, e é muito feliz no que faz". Após ver seu nome envolvido na polêmica, usou o Instagram para emitir uma nota de repúdio contra reportagem do jornal e explicar sua função pública.
"A matéria sugere que a minha gratidão ao presidente Jair Messias Bolsonaro se refere ao cargo que ocupo hoje na Polícia Rodoviária Federal (PRF). No entanto, a foto, retirada de seu contexto original, foi tirada há um ano, momento em que eu agradecia ao presidente por ter nomeado todos os aprovados do concurso da PRF 2018", disse ela, que ainda reiterou que "para esta função não existe absolutamente nenhum critério de antiguidade, sendo um cargo de livre nomeação e exoneração".
A ex-loira do Tchan argumentou também que a oportunidade de transferência para Brasília foi oferecida para todos os policiais que integram o quadro da PRF, em um processo seletivo interno, divulgado em 22 de fevereiro passado. "Apenas 10 se inscreveram manifestando a vontade de morar na capital federal", pontuou ela, que ainda falou da promoção para cargo de chefia.
"Vale salientar, que em outro recente recrutamento NACIONAL (EDITAL 14/2021/DGP em 22/09/2021) realizado pela Diretoria Executiva da PRF para os servidores atuarem na Coordenação-Geral de Comunicação Social da instituição, em Brasília, tivemos apenas 9 inscrições. Não houve interessados o suficiente para atender a demanda interna e ainda há um déficit na área de comunicação social da PRF", salientou.
Silmara disse ainda que foi vítima de uma fake news para prejudicar sua imagem e anular todo o esforço que fez para chegar onde está, além de destacar sua trajetória. "Ainda destaco que sou formada em Jornalismo e curso MBA em jornalismo estratégico e assessoria de imprensa. No entanto, a minha vontade de desempenhar um bom trabalho com iniciativa, proatividade e boa comunicação certamente ajudou na escolha para o cargo. Vou continuar dando o meu melhor para a polícia na área de Comunicação Social", escreveu.
É O Tchan
No "É o Tchan", Silmara Miranda substituiu Sheila Mello em 2003 e permaneceu no grupo baiano até 2007. "Foram quatro anos e eu fui muito feliz. Tinha uma relação ótima com os integrantes da banda e também com o pessoal do escritório. Fui sempre muito respeitada por todos e nunca tive problema nenhum. Na época do concurso, sim, as sete finalistas brigavam muito e foi bem tenso", contou Silmara sobre o concurso para virar dançarina do É o Tchan.
A loira, que é jornalista formada, atuou em uma rádio de Salvador ao deixar o grupo "É o Tchan".
Relembre o concurso que elegeu Silmara Miranda como loira do É o Tchan:
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