Luana Piovani saiu em defesa de Titi Müller contra ataques por live de Pedro ScoobyReprodução/Instagram

Rio - Luana Piovani foi aos Stories do Instagram, nesta sexta-feira, para defender Titi Müller em um novo capítulo da polêmica com o ex-marido, Pedro Scooby. A atriz fez questão de explicar que a apresentadora é sua "aliada", após a ex-MTV unir o surfista a especialistas em violência de gênero. Na última quinta-feira, o ex-BBB realizou uma live em seu perfil com uma psicóloga e um advogado para falar sobre os direitos das mulheres, depois de abrir uma ação judicial contra a ex-mulher.
"Estão achando que ela está passando pano para passistas e amadores em paternidade, mas ela está falando comigo desde o início do convite para live. Achei interessante porque, já que não sabe, é bom aprender. Vai que aprende escutando uma psicóloga e um advogado de família e entende qual é o papel da mãe? Achei que poderia ser bom também, porque, quando uma pessoa demonstra que não sabe, está praticamente assumindo seus próprios erros", declarou a mãe de Dom, de 11 anos, e dos gêmeos Bem e Liz, de 7.
Além de defender a apresentadora, Luana também citou os problemas que Titi enfrenta com o ex-marido, Tomás Bertoni, na criação do filho, Benjamin, de 2 anos. "Não precisa ficar pentelhando a Titi. Ela está superalinhada comigo, é super da luta feminista e é mais uma mãe solo que vive todos os seus problemas. O pacote dela é bem barra pesada e bem mais difícil do que o meu. Ela é minha aliada, está comigo. Agradeço a comoção, mas aliviem porque está tudo certo e ela merece ter paz", finalizou a atriz.
As críticas contra Titi Müller surgiram após Pedro Scooby realizar uma live no Instagram para falar sobre os direitos das mulheres depois de abrir um processo contra Luana Piovani para evitar a exposição de questões envolvendo os filhos do ex-casal nas redes sociais. Procurada pelo ex-BBB, foi a apresentadora que colocou o surfista em contato com a psicóloga clínica e forense Artenira Silva e o advogado familiarista Carlos Eduardo do Carmo Jr., especialistas em violência de gênero.
"Sou um cara que nunca tive um processo contra uma pessoa na minha vida. Quero poder entender isso e o direito das mulheres para saber até onde o homem pode chegar em relação aos seus direitos. Não estou aqui para lavar roupa suja ou agredir alguém", declarou Scooby, na quinta-feira.
Durante o bate-papo, o advogado enfatizou a diferença no tratamento que homens e mulheres recebem quando o assunto é criação de filhos. "Quando ele vê os filhos quatro vezes, é chamado de paizão. Tem mãe na Justiça pedindo para que o pai conviva com os filhos nos dias que ele se comprometeu. Sabe o que o sistema de Justiça faz? Ele diz que não pode obrigar um pai a conviver com os filhos. O pai pode abdicar de uma convivência", explicou Dr. Carlos Eduardo.
"Os homens precisam assumir um papel que culturalmente não foi dado para eles. Temos uma chancela institucional para que os homens não exerçam sua paternidade. Ele massacra a mulher e funciona de forma machista", completou a psicóloga Artenira.
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