Luisa MellReprodução/Instagram

Rio - A apresentadora Luísa Mell usou as redes sociais neste domingo (30) para um desabafo sobre a mudança na ONG de proteção animal que levava seu nome. O Instituto Luísa Mell foi rebatizado e ganhou a nomenclatura de Instituto Caramelo, retirando o vínculo com a embaixadora, responsável por uma série de resgates de cães e gatos, com grande impacto na mídia.
"Para quem não sabe, o Instituto Luisa Mell foi fundado em 2015 por um grupo de pessoas que já ajudava animais há muito tempo... A opção de o Instituto levar o nome 'Luisa Mell' foi para ajudar o maior número de animais possível, partindo de uma marca conhecida com um trabalho real por trás. Essa mudança vem para despersonificar o trabalho e separar posturas e interesses individuais do propósito do grupo", disse o órgão em publicação. 
A loira desmentiu as falas da instituição e garantiu ser fundadora e responsável civil pelo trabalho. Luísa pontuou ainda que ingressou com um pedido na justiça para recuperar a entidade. "Diante de tantas mentiras divulgadas sobre meu trabalho, da tentativa de desqualificar todo meu empenho durante tantos anos de dedicação no Instituto Luisa Mell e de usarem deste momento delicado para tentar arranjar um motivo para o golpe que me deram, tive que vir a público contar a verdade. Facilmente passível de comprovação: há duas semanas relatei aqui que já tinha perdido o controle no instituto e que estava lutando para recuperá-lo. Sou presidente, fundadora e principal responsável civil e criminalmente pelo instituto", garantiu.
A ativista também rebateu as acusações de que não teria contribuído financeiramente com os resgates e falou sobre os anos em que esteve a frente do trabalho. "Assim como qualquer pessoa que me acompanha por aqui também é testemunha do quanto sempre me doei para o instituto. Doei, minha saúde, meu tempo, minha imagem, meu trabalho, meus contatos… Eu nunca tive salário no instituto, mas a partir do momento que descobri parcerias feitas em meu nome sem minha autorização e com condições absurdas, resolvi não delegar mais tanto. Aí virei inimiga, tendo que ouvir em assembleias extraordinárias que qualquer player poderia me substituir porque eles já tinham a estrutura", continuou.
A protetora animal relatou ainda ter sido vítima de um golpe em meio à polêmica. "Diante da minha postura de não aturar mais nada que não tivesse minha pré autorização, visto que usavam meu nome e imagem, fui vítima de um golpe onde mudaram o regime de governança para que eu não pudesse decidir mais nada. Sem poder decidir, nem demitir funcionários, sem nenhum controle sobre gastos, sem nenhum poder de decidir de nada, nem os resgates que precisava fazer. Como eu poderia continuar pedindo dinheiro para vocês?", questionou.
 
 
 
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