Corpo de Elizangela será velado em cerimônia aberta ao público, no Rio
Despedida acontecerá no Crematório do Cemitério da Penitência, no Caju. Fãs poderão prestar suas homenagens das 13h às 15h. As últimas duas horas serão reservadas a amigos e familiares
Rio - A atriz Elizangela será velada no Crematório do Cemitério da Penitência, no Caju, neste sábado, das 13h às 17h. A despedida acontecerá na capela ecumênica 1 do cemitério vertical, no Rio. A cerimônia será aberta ao público até às 15h e, partir deste horário, será reservada aos amigos e familiares. Às 17h, o corpo será encaminhado para a cremação.
"Ela não estava doente e conversamos muito na noite anterior. Rimos muito e falamos do projeto de teatro que ela iria fazer. Estava muito feliz que iria voltar ao teatro. É isso. Muito triste. (Ela tinha enfisema) Mas estava completamente controlado. Importante: Não teve nada relacionado a Covid-19 conforme muitos publicaram. Ela estava muito bem", garantiu.
Trajetória
A artista começou a trabalhar como atriz aos 7 anos de idade, fazendo comerciais ao vivo na década de 1970. Descoberta por um produtor da TV Excelsior, foi chamada para estrelar o programa de entrevistas "A Outra Face do Artista". Aos 10 anos, apresentava o programa de auditório "Essa Gente Inocente".
Em 1966, Elizangela saiu da Excelsior e foi trabalhar na Globo, onde participou de "Capitão Furacão", primeiro programa infantil da emissora. Depois, começou também como apresentadora de outro programa de variedades, "Show da Cidade", e logo estreou no cinema, com "Quelé do Pajeú", seguido de "O Enterro da Cafetina", e "Vale do Canaã".
Aos 15 anos, foi convidada para trabalhar em sua primeira novela "O Cafona" e depois fez "Bandeira 2". As novelas se sucederam, com "Cavalo de Aço" (1973), "Supermanoela" (1974), "Cuca Legal" (1975), "Pecado Capital" (1975), "Locomotivas" (1977) e "Feijão Maravilha" (1979).
Ela participou dos humorísticos de Jô Soares, Chico Anysio e Renato Aragão, Elizângela foi cantora, e esteve em mais novelas, como "Jogo da Vida" (1981), "Paraíso" (1982) e "Pedra sobre Pedra" (1992). Trabalhou nas novelas "Éramos Seis" e "As Pupilas do Senhor Reitor", ambas no SBT. Voltou para a TV Globo em "Por Amor" (1997), e fez "Senhora do Destino" (2004) e "A Favorita" (2005).
Em 2010, trabalhou no remake de "Ti-Ti-Ti" e em 2011 foi mãe de Bruna Marquezine em "Aquele Beijo". Elizângela esteve ainda em "Salve Jorge" (2012), "Império" (2014) e "A Força do Querer" (2017), quando fez a mãe de Juliana Paes. E sua última novela foi "A Dona do Pedaço" (2019).
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