GhabiReprodução/Instagram
“Conciliar a carreira com a maternidade é uma dança diária entre a culpa e o amor. A gente quer estar presente em tudo, mas também precisa continuar sendo quem é”, diz Ghabi. Para ela, a maternidade foi uma transformação profunda, mas não um ponto final. “Sou mãe, sim, com muito orgulho. Mas isso não significa que eu tenha que abrir mão da minha carreira, da minha arte, do meu estilo ou da minha voz.”
A artista já enfrentou críticas por suas escolhas de roupas ou posturas públicas. “Teve gente que disse que eu não podia usar determinada roupa porque era mãe. Como se a maternidade apagasse minha identidade. Como se ser mãe fosse sinônimo de se anular”, lembra. “A pressão que as mulheres enfrentam é imensa. Nos cobram perfeição o tempo inteiro, como profissionais, como mães, como companheiras. E isso é injusto.”
Ghabi defende a liberdade das mulheres em viverem todas as suas dimensões sem culpa. E reforça que, para ela, a maternidade é potência, não limitação. “Meus filhos me impulsionam. Quero que eles cresçam sabendo que a mãe deles foi inteira. Que ela sonhou, caiu, recomeçou e foi feliz. Não quero que eles aprendam que amar alguém é sinônimo de se apagar.”
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