Whindersson Nunes Reprodução / Instagram
O artista, que esteve com Maria por cerca de um ano, disse manter uma boa relação com a ex. "Sou bem amigo da Maria, sou bem tranquilo com ela. Ela é uma pessoa maravilhosa também. A gente tem um livrinho que não mostramos para ninguém, com fotos do nosso filho. Ele nasceu, né? Pegava no dedinho da gente", contou, emocionado.
João Miguel nasceu prematuro, com 22 semanas, em maio de 2021, e morreu dois dias depois. O humorista, que mantém um álbum com fotos e lembranças do bebê, disse que evita expor o conteúdo por ser algo íntimo. “"ostraria se a gente tivesse que ir com alguém a algum lugar… Aí perguntaria pra ela e mostraria."
O comediante admitiu ainda sentir vontade de reatar com Maria Lina. "Sou sem-vergonha, eu queria ela. Só que ela não quer mais, não. Ela sabe que sou sem-vergonha", afirmou. Questionado se buscava apenas um reencontro casual ou um compromisso sério, Whindersson respondeu: "No agora, sou um cara sem-vergonha, eu assumo. Mas quando eu estava com ela, não era assim, não. Era tranquilo."
O artista também refletiu sobre o luto pela perda do filho. "Eu queria muito ser pai, independentemente do que acontecesse, até se eu não tivesse uma perna no outro dia, ia ser massa ter um neném. Eu tinha esse pensamento", disse. Ele criticou comentários recebidos na época: "Muita gente dizia: 'Ah, você vai ter outro'. Como se o problema fosse não ter uma criança física comigo. Mas eu queria ele, entende?"
Whindersson compartilhou sua forma de lidar com o luto. "Li sobre algo chamado 'silêncio judeu', que seria oferecer a presença, sem dizer nada, quando não há o que falar. Isso me marcou. Às vezes, é só isso que a pessoa precisa."
O humorista também falou sobre o momento atual de sua saúde mental. No início deste ano, ele se internou voluntariamente em uma clínica psiquiátrica no interior de São Paulo. A internação foi comunicada por sua equipe como um ato de cuidado e responsabilidade. Whindersson recebeu alta no fim de março, após semanas de tratamento.
Hoje, afirma se sentir bem e valoriza o recolhimento. "Prefiro ficar só. Não estou num momento de dor, nem difícil. Só não gosto quando tentam me tirar de um lugar que sei que preciso passar. Não tem muito o que fazer."







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