Mileide MihaileDivulgação
Rio - Natural do Ceará, Mileide Mihaile, de 36 anos, atravessa um momento de transição pessoal e profissional. Após encerrar seu ciclo na escola de samba Grande Rio, ela assumiu o posto de rainha de bateria da Unidos da Tijuca, onde foi recebida de forma calorosa pela comunidade. A agremiação do Grupo Especial levará o enredo "Carolina Maria de Jesus", em homenagem à escritora, compositora, memorialista e multi-artista mineira, para a Marquês de Sapucaí no ano que vem. Em paralelo, a artista celebrou os 15 anos do filho, Yhudy, fruto do antigo relacionamento com Wesley Safadão, recuperado após uma delicada cirurgia no crânio. Ao MEIA HORA, a empresária revelou detalhes da nova fantasia, que combina elegância e ousadia, e resume o ano como um ciclo de amadurecimento, fé e gratidão. Confira!
- Você assume um novo cargo no carnaval carioca como rainha de bateria da Unidos da Tijuca. Como tem sido a recepção da comunidade?
Tem sido extremamente acolhedora, carinhosa e respeitosa. Me sinto abraçada pela comunidade, pela bateria e por todos os segmentos da escola. É muito gratificante sentir esse carinho logo de início, e isso só aumenta ainda mais minha vontade de representar a Tijuca com verdade, amor e dedicação.
- Você sempre soube sambar ou precisou aprimorar a técnica para acompanhar a bateria como rainha?
O samba sempre esteve em mim, mas nunca deixei de buscar evolução. A gente nunca pode achar que já sabe tudo. Eu treino, estudo, aprendo, respeito a bateria e faço questão de entregar sempre o meu melhor em cada ensaio.
O samba sempre esteve em mim, mas nunca deixei de buscar evolução. A gente nunca pode achar que já sabe tudo. Eu treino, estudo, aprendo, respeito a bateria e faço questão de entregar sempre o meu melhor em cada ensaio.
- Pode adiantar algo sobre a fantasia? Vai seguir uma linha mais ousada ou uma proposta inédita?
Posso adiantar que vem algo muito especial, alinhado com minha essência, com a escola e com a história que vamos contar. Será uma mistura de beleza, força e elegância, trazendo ousadia com responsabilidade e propósito.
Posso adiantar que vem algo muito especial, alinhado com minha essência, com a escola e com a história que vamos contar. Será uma mistura de beleza, força e elegância, trazendo ousadia com responsabilidade e propósito.
- Você desfilou oito anos como musa da Grande Rio. A transição entre as escolas foi difícil? Você sentiu que estava encerrando um ciclo?
Sim, foi um processo muito emocional. Encerrar um ciclo tão importante nunca é simples. Mas foi uma despedida consciente, respeitosa e carregada de gratidão. Eu não apaguei minha história, eu a honrei e abracei o que estava por vir. Sempre me verão falando com carinho e torcendo pela Grande Rio. Fiz questão de ter a vice-presidente, Tati Feiticeira, ao meu lado no dia da minha coroação, pois foi ela quem me convidou para ser musa e me acompanhou durante toda essa trajetória. Ela foi fundamental na minha caminhada e, por isso, precisava estar presente nesse novo capítulo, como forma pública de demonstrar minha gratidão a ela e a toda a família que tenho em Caxias.
Sim, foi um processo muito emocional. Encerrar um ciclo tão importante nunca é simples. Mas foi uma despedida consciente, respeitosa e carregada de gratidão. Eu não apaguei minha história, eu a honrei e abracei o que estava por vir. Sempre me verão falando com carinho e torcendo pela Grande Rio. Fiz questão de ter a vice-presidente, Tati Feiticeira, ao meu lado no dia da minha coroação, pois foi ela quem me convidou para ser musa e me acompanhou durante toda essa trajetória. Ela foi fundamental na minha caminhada e, por isso, precisava estar presente nesse novo capítulo, como forma pública de demonstrar minha gratidão a ela e a toda a família que tenho em Caxias.
- Como você concilia a rotina de ensaios, aulas de samba e preparação física com os compromissos profissionais e a vida pessoal?
Não é uma tarefa fácil, mas tudo acontece com muito planejamento, disciplina e amor. Eu me organizo para dar conta de tudo sem deixar de ser mãe, mulher e profissional. O Carnaval exige muito, mas quando se faz com paixão, tudo flui de forma mais leve.
- Seu filho com o Wesley Safadão, Yhudy, completou 15 anos após uma cirurgia delicada para retirar um tumor benigno do crânio. Como você viveu esse momento como mãe?
Esse aniversário foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida. Chorei muito e agradeci intensamente a Deus por ele estar completando mais um ano de vida depois de tudo que passamos. Não é fácil ver um filho em uma mesa de cirurgia, mesmo sabendo que ele estava no melhor hospital e nas mãos dos melhores profissionais. Eu me senti impotente, só conseguia chorar e orar. Quem é mãe entende essa dor. Ver meu filho completar 15 anos depois de tudo foi como testemunhar um milagre. Sou grata a Deus pela vida dele todos os dias.
- Como tem sido acompanhar o amadurecimento dele depois da recuperação e desse susto tão grande?
Ele sempre foi uma bênção na minha vida, meu amigo e parceiro de todas as horas. É educado, divertido, respeitoso e responsável. Mas, claro, um acontecimento como esse mexe com todos nós. Hoje ele está ainda mais feliz, grato pela vida, mais consciente, sensível e forte. Vejo nele uma maturidade que veio acompanhada de fé e resiliência, e como mãe isso me emociona e me enche de orgulho diariamente.
- Ele vai ter acesso às redes sociais agora. Como você orienta seu filho sobre críticas e comentários negativos envolvendo a família?
Eu ensino que o mundo virtual não define quem ele é, que nem tudo que está nas redes é real e que ele deve se basear na educação que damos dentro de casa. Falo muito sobre evitar comparações, jamais competir, preservar o amor próprio, o respeito e a consciência emocional. Também explico que a internet não é terra sem lei e que devemos sempre comentar com responsabilidade e empatia, nos colocando no lugar do outro.
- Ao olhar para tudo o que viveu em 2025, que balanço você faz deste ano e o que espera de 2026?
2025 foi um ano de grandes provas, mas também de grandes vitórias. Um ano de amadurecimento, viradas e fortalecimento espiritual e emocional. Saio mais forte, mais consciente de quem sou e do que mereço. Para 2026, espero leveza, prosperidade, saúde e mais realizações. Que seja um ano de colheita, paz e ainda mais amor para todos nós.
Não é uma tarefa fácil, mas tudo acontece com muito planejamento, disciplina e amor. Eu me organizo para dar conta de tudo sem deixar de ser mãe, mulher e profissional. O Carnaval exige muito, mas quando se faz com paixão, tudo flui de forma mais leve.
- Seu filho com o Wesley Safadão, Yhudy, completou 15 anos após uma cirurgia delicada para retirar um tumor benigno do crânio. Como você viveu esse momento como mãe?
Esse aniversário foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida. Chorei muito e agradeci intensamente a Deus por ele estar completando mais um ano de vida depois de tudo que passamos. Não é fácil ver um filho em uma mesa de cirurgia, mesmo sabendo que ele estava no melhor hospital e nas mãos dos melhores profissionais. Eu me senti impotente, só conseguia chorar e orar. Quem é mãe entende essa dor. Ver meu filho completar 15 anos depois de tudo foi como testemunhar um milagre. Sou grata a Deus pela vida dele todos os dias.
- Como tem sido acompanhar o amadurecimento dele depois da recuperação e desse susto tão grande?
Ele sempre foi uma bênção na minha vida, meu amigo e parceiro de todas as horas. É educado, divertido, respeitoso e responsável. Mas, claro, um acontecimento como esse mexe com todos nós. Hoje ele está ainda mais feliz, grato pela vida, mais consciente, sensível e forte. Vejo nele uma maturidade que veio acompanhada de fé e resiliência, e como mãe isso me emociona e me enche de orgulho diariamente.
- Ele vai ter acesso às redes sociais agora. Como você orienta seu filho sobre críticas e comentários negativos envolvendo a família?
Eu ensino que o mundo virtual não define quem ele é, que nem tudo que está nas redes é real e que ele deve se basear na educação que damos dentro de casa. Falo muito sobre evitar comparações, jamais competir, preservar o amor próprio, o respeito e a consciência emocional. Também explico que a internet não é terra sem lei e que devemos sempre comentar com responsabilidade e empatia, nos colocando no lugar do outro.
- Ao olhar para tudo o que viveu em 2025, que balanço você faz deste ano e o que espera de 2026?
2025 foi um ano de grandes provas, mas também de grandes vitórias. Um ano de amadurecimento, viradas e fortalecimento espiritual e emocional. Saio mais forte, mais consciente de quem sou e do que mereço. Para 2026, espero leveza, prosperidade, saúde e mais realizações. Que seja um ano de colheita, paz e ainda mais amor para todos nós.
