Erick Rianelli conta que foi Reginaldo Pimenta / Agência o Dia

Rio - O repórter da TV Globo Erick Rianelli contou no Instagram, nesta sexta-feira, que prestou queixa contra a defensora pública Cláudia Alvarim Barrozo, que o agrediu na saída do Fórum de Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Acusada de injúria racial contra dois entregadores, a defensora aposentada queria evitar ser filmada ao sair do fórum e partiu para cima de jornalistas nesta quinta.
Na confusão, ela atingiu o rosto de Erick Rianelli ao dar um tapa no celular que ele usava para filmar. O jornalista teve um ferimento no nariz e seus óculos se danificaram ao caírem no chão. Em seguida, a defensora teria ofendido outros jornalistas e alegado que a filha é diplomata. Ela ainda teria mandando os outros profissionais pararem de realizar filmagens.
"Não sei o que motiva o ódio. Esse sentimento não faz parte da minha vida. Como cidadão e jornalista, fiz a minha parte. Fui à delegacia, relatei o que aconteceu. Recebi um tapa e uma chuva de carinho. Obrigado a todos pelas mensagens e pela preocupação. Sei que não estou sozinho!", escreveu o jornalista, que recebeu o apoio de vários colegas de trabalho, amigos e fãs. 
"Muito carinho, amigo", disse o jornalista Diego Haidar. "Lindão", comentou o repórter Pedro Figueiredo, marido de Erick. "Os aligatores da maldade jamais vencerão", disse o repórter Danilo Vieira. "Você foi irretocável", disse a jornalista Lívia Torres. "A agressão sofrida por você atingiu a todos. Força", disse o jornalista André Trigueiro.
Apoio do marido
O repórter Pedro Figueiredo, marido de Erick, falou sobre a agressão nas redes sociais. "Todo dia, ao sair para trabalhar, você espera voltar para casa em segurança, com sua integridade física preservada. E que o mesmo ocorra com quem você ama. Hoje o Erick foi agredido durante seu trabalho. A senhora Anna Claudia Alvarim Barrozo Azevedo desrespeitou não só o trabalho da imprensa, como a lei. Lesão corporal é crime. Felizmente foi leve e o Erick está bem. Mas, como marido e colega de trabalho, não posso achar normal situações como essa. Espero que a PCERJ (Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro), assim que provocada, faça a sua parte", disse nos Stories, do Instagram.