Letícia Sabatella fala sobre diagnóstico do autismo na vida adultaReprodução / TV Globo
Rio - Letícia Sabatella, de 52 anos, detalhou sua reação após ter sido diagnosticada, recentemente, com o grau leve o TEA (Transtorno do Espectro Autista). Em entrevista ao programa "Fantástico", da TV Globo, a atriz definiu a sensação de compreender melhor a si mesma após a descoberta do autismo como "libertadora".
"A sensação foi libertadora. Estou nesse flerte de buscar a melhor compreensão sem desespero algum em relação a isso", afirmou a artista.
Durante a conversa, Sabatella ainda falou sobre seu comportamento singular na infância. "Eu tinha um mundo imaginário muito rico. Eu ficava apaixonada pelas coisas. Um prego tinha vida", contou ela, que acrescentou ter sofrido com a rejeição durante seus primeiros anos na escola. "Quando eu tinha 9 anos, todas as meninas do colégio pararam de falar comigo, pelo meu jeito. Eu não entendia o porquê", desabafou.
"Sempre fui reconhecida como pisciana, artista, sonhadora, romântica, idealista. Até em algumas situações mais abusivas como maluca", relembrou.
Entre os desafios enfrentados em decorrência das características atípicas, a atriz disse ter reações a barulhos muito altos, além da hipersensibilidade ao toque físico. "Tem horas que sigo a passar mal. Parece uma agressão. Gosto muito do toque, mas se alguém fica fazendo assim [alisando], dá vontade de pedir para parar", revelou.
Ao final da entrevista, Letícia Sabatella garantiu que tem estudado cada vez mais sobre o assunto a fim de contribuir com a causa e se conhecer melhor. "Estou aprendendo sobre esse assunto. Não sei sobre ele. Eu sei sobre mim, muito intuitivamente. Essa é o valor de um bom diagnóstico para margear o caminho. Uma pessoa que não se conhece fica mais suscetível a ser oprimida", concluiu.
Ao final da entrevista, Letícia Sabatella garantiu que tem estudado cada vez mais sobre o assunto a fim de contribuir com a causa e se conhecer melhor. "Estou aprendendo sobre esse assunto. Não sei sobre ele. Eu sei sobre mim, muito intuitivamente. Essa é o valor de um bom diagnóstico para margear o caminho. Uma pessoa que não se conhece fica mais suscetível a ser oprimida", concluiu.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.