Nathália Santos participa do ’Encontro’Reprodução de vídeo / TV Globo

Rio - Nathalia Santos participou virtualmente do "Encontro com Patrícia Poeta", da TV Globo, nesta quinta-feira, após ser baleada no quadril, na madrugada desta segunda. Internada no Centro de Terapia Intensiva de um hospital do Rio, a jornalista, que ficou conhecida como comentarista do programa "Esquenta!", da TV Globo,  falou sobre o ocorrido.


"Eu estou muito grata por estar viva, porque foi um susto. Não esperava. A gente não recebeu a anunciação do assalto. Foi do nada, e escuto duas balas, falei: 'é tiro'. Fui atinginda e falei para o meu esposo me levar para o hospital. Eu só pensava nos meus filhos, tenho dois filhos, e a única coisa que vinha na minha cabeça era: 'não quero deixar meus filhos agora. Não quero morrer, não quero morrer'", recordou ela, que informou sobre seu estado de saúde. 
"Eu estou no CTI, estou sendo monitorada. Passei por uma cirurgia no fêmur. Coloquei uma haste. A bala ainda tá alojada, eles optaram por não tirar a bala  neste momento. Precisei fazer transfusão de sangue, porque estou um pouco anêmica. Mas os médicos estão esperançosos, daqui a pouco estou saindo daqui, se Deus quiser. Ainda estou sem o movimento dos pés ainda, mas pelo o que os médicos falaram, está tudo dentro do esperado. Mas não é uma coisa que tá me preocupando ainda. Tô feliz em estar viva", destacou. 
A jornalista ainda elogiou a postura do marido, Lucas, que prestou socorro a ela e contou como ele está. "Fisicamente ele está muito bem, mas tá psicologicamente abalado, né? Na hora ele foi extremamente frio, no sentido de ele precisar me socorrer...Ele foi conversando comigo até chegar ao hospital pra que eu não perdesse os sentidos, falando que estava tudo bem, que a gente estava chegando, me tranquilizou.  Que bom que eu tava com ele, acho que a sensação que eu tenho é essa, porque eu poderia estar sozinha", disse Nathalia, que citou a saudade dos filhos. "Ai, eu estou morrendo de saudades deles". 
Por fim, Nathalia comentou o processo de recuperação. "Sei que é um processo longo, demorado. Estou sem movimentos dos pés. Então não é, não vai ser uma coisa rápida, mas é o tempo da reabilitação. Não estou muito preocupada com esse tempo. Está todo mundo perguntando: 'ah, quando você vai sair do hospital?', 'Como vai ser esse tempo?'. O tempo é o tempo, né? A gente sabe que o tempo é o melhor remédio, então eu estou aqui respeitando esse tempo, estou no CPI ainda, sendo monitorada. Estou sendo bem cuidada, então não estou muito preocupada com esse tempo agora, porque eu acho que se eu colocar na minha cabeça de ficar preocupada com esse tempo, isso pode até atrasar e piorar um pouco a minha reabilitação", declarou.