Por gabriela.mattos
Rio - Eles estão sem o pagamento das horas extras do segundo semestre de 2016 e também sem as gratificações por metas desde 2015. E, agora, os policiais civis do Rio se veem sob ameaça de congelamento de reajustes até 2020 e de ter um aumento da alíquota previdenciária em até 20% — como todo o funcionalismo estadual. Não bastasse isso, ainda esperam o crédito do salário de dezembro e do décimo terceiro.
A insatisfação é geral entre as categorias e há ameaça de paralisação. Hoje, os agentes participarão de assembleia unificada às 19h, no Club Municipal, na Tijuca, realizada pela Coligação dos Policiais Civis do Rio (Colpol-RJ), Associação dos Peritos Oficiais do Estado do Rio (Aperj), Appol, Sindelpol e Sindpol). Estarão presentes os agentes, papiloscopistas e peritos.
Categorias da Segurança do Rio ameaçam pararDivulgação

Na última quinta, os delegados decidiram, em assembleia, fazer paralisação. E, no sábado, a mobilização começou quando as unidades pararam das 8h às 12h e, depois, fizeram operação-padrão.

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As categorias vão deliberar quais ações serão tomadas diante dos atrasos dos pagamentos. A expectativa de aprovação de paralisação é forte. Mas os agentes deliberarão de que forma isso será feito para manter os serviços emergenciais.
“Os policiais chegaram no limite. Não há recursos sequer para se dirigir às delegacias e se alimentar. É muito provável que a categoria decida por uma paralisação até o pagamento integral dos salários”, declarou o presidente da Colpol-RJ, Fábio Neira.
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Os agentes da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) também farão assembleia hoje, às 17h. E, na quarta, a Associação dos Bombeiros Militares fará assembleia extraordinária, convocada pelo presidente da entidade, Mesac Eflain. Mas, amanhã, bombeiros de algumas unidades pretendem parar.