Na prática, essa limitação dificulta os planos para os estudantes que pretendem ingressar em cursos reconhecidamente caros, como é o caso da Medicina. Também algumas faculdades de Odontologia e outras de Veterinária. Atinge ainda aqueles que têm como objetivo instituições de ponta, como PUC ou FGV. Mas, de uma maneira geral, o impacto não será tão grande.
O maior problema nessa mudança é que em 2017 o Fies beneficiará apenas 150 mil pessoas, com investimento de R$ 1,5 bilhão em contratos novos. É muito menos que os financiamentos ofertados no primeiro processo seletivo do ano passado, quando foram ofertadas 250.279 vagas em 1.337 instituições de educação superior.
De acordo com o ministro da Educação, a medida ‘tornará o programa mais sustentável’. Ele explicou que a limitação de valor incide sobre um segmento específico de beneficiados. “É positivo, porque vai possibilitar ao MEC atender mais alunos em outros cursos”,afirmou. A matemática, no entanto, mostra o contrário: o número de alunos atendidos caiu drasticamente.