Rio - Várias categorias de trabalhadores do Rio decidiram aderir à greve geral organizada por centrais sindicais, marcada para a próxima sexta-feira. O protesto é contra as reformas da Previdência e Trabalhista. A paralisação poderá afetar o transporte público, comércio, escolas municipais e particulares, bancos e fábricas. O ato também está programado para outras capitais do país.
O Sindicato dos Motoristas e Cobradores do Rio (Sintraturb-RJ) aprovou interromper a circulação de ônibus. Segundo Sebastião José, presidente da entidade, o movimento respeitará a lei. Já o Sindicato dos Metroviários do Rio (Simerj) vai se reunir hoje em assembleia, a partir das 18h, para definir se a categoria participa da paralisação.
Os bancários também vão aderir. A categoria avalia que a greve é decisiva para evitar a implementação das reformas avançam no Congresso. “Nós também temos urgência e no dia 28 vamos deixar bem claro que não aceitaremos esse ataque aos nossos direitos”, afirmou Adriana Nalesso, presidente do sindicato do Rio.
Jesus Cardoso, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio, disse que a categoria está empenhada na greve de sexta-feira. “Estamos unidos contra as reformas da Previdência e Trabalhista e também a terceirização, que retira nossos direitos e precariza as condições de trabalho nas fábricas”, afirmou.
Escolas municipais e estaduais também irão parar. Profissionais de redes de ensino municipais de 26 cidades decidiram que irão se juntar aos trabalhadores de vários segmentos para participar das atividades contra as reformas do governo. Servidores do Judiciário Federal do Rio também decidiram participar da greve.
O Sindicato dos Comerciários apoiará a paralisação e mobilizará o segmento. Ao longo desta semana, distribuirão panfletos e informações nas mídias para os empregados participarem do ato.