Por thiago.antunes

Rio - O resultado da votação da recuperação fiscal ontem na Câmara, com a rejeição de seis emendas que alteravam o projeto, foi uma vitória para o Executivo do Rio. O relator do texto na Casa, deputado Pedro Paulo (PMDB-RJ), atribuiu isso a “trabalho de garimpo”.

“Foi voto a voto, ligando para todos os parlamentares o dia todo e também no momento da votação”, afirmou ele, acrescentando que reverteu votos, e que Pezão percorreu gabinetes.

O relator destacou um ponto que pode ser crucial na agilidade da assinatura do plano e na vida de servidores. Em seu parecer, o parlamentar tirou a obrigatoriedade de o estado unificar o regime jurídico de seus servidores ao regime dos federais.

A unificação, no Rio, levaria ao fim do triênio e licença-prêmio do funcionalismo. Mas a alternativa seria o governo criar lei de teto de gastos, aos moldes do que o Rio Grande do Sul fez em 2016, quando aprovou Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual. “Sugeri isso ao Pezão e sua equipe e é uma medida que deve ser estudada”, afirmou. 

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