Por thiago.antunes

Rio - Uma iniciativa do setor de óleo e gás pode alavancar a economia fluminense. São os Terminais Ponta Negra (TPN), que serão instalado na Praia de Jaconé, entre Maricá e Saquarema. A expectativa do grupo de investidores é de que mais de três mil vagas de trabalho sejam geradas para a construção do terminal, que deve ser finalizado em dois anos.

A liberação do empreendimento está apenas à espera de licenças ambientais para ser o novo terminal portuário de transbordo de petróleo, de embarcações médias a grandes.

Em maio, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) autorizou o prosseguimento do processo de licenciamento ambiental para as obras do porto em Maricá. A ação contra o avanço foi movida pelo Ministério Público Federal (MPF), que pediu a suspensão da obra e o tombamento judicial das formações rochosas, conhecidas como “beachrocks”, na Praia de Jaconé.

O pedido do MPF foi acatado em primeira instância, mas a Procuradoria Geral do Estado (PGE) conseguiu derrubar a medida, argumentando que a interrupção causa grande impacto à ordem pública, econômica e social do Estado do Rio de Janeiro pela paralisação de empreendimento com investimentos privados previstos em R$ 5,4 bilhões, com geração de 10,4 mil empregos formais e estimativa de arrecadação de R$489 milhões em tributos.

Segundo a PGE, o TPN será o maior terminal de granéis líquidos do Hemisfério Sul e permitirá a absorção de cargas que não poderão ser destinadas pelos terminais da Baía de Guanabara e de Angra dos Reis, com baixo custo de operação e maior segurança logística para as refinarias de petróleo do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.

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