Rio - A pedido do Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no Estado do Rio (Sisejufe), a Comissão de Direitos Humanos da Alerj discutirá hoje, às 10h,em audiência pública, a redução do número de zonas eleitorais. O enxugamento foi determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) este ano e vem sendo criticado pela entidade e também pela Associação de Magistrados Brasileiros (AMB), que inclusive, entrou com ação para tentar barrar a medida no Supremo.
O sindicato alega que o corte vai impactar drasticamente na vida dos servidores, principalmente os do interior do estado. Além disso, aponta o enfraquecimento da democracia, já que a fiscalização será afetada.
Por isso, o Sisejufe solicitou a audiência ao presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, Marcelo Freixo (Psol). Freixo havia ressaltado à coluna a importância de se discutir a medida. “A decisão do TSE traz consequências à democracia no estado. O Rio é um lugar com grupos criminosos que dominam territórios e interferem no processo eleitoral”, declarou.
O TSE alegou que ao extinguir, pelo menos, 72 zonas eleitorais, vai proporcionar economia anual de R$13 milhões. O Sisejufe impetrou mandado de segurança no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio. O pedido, porém, foi negado. Agora, a Adin da AMB aguarda julgamento no STF.