Brasília - O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, afirmou que o mais provável é que o controle da periodicidade dos reajustes de preços dos combustíveis ocorra no refino e na distribuição, já que, pelo número de postos de combustíveis em funcionamento no país, é muito difícil acompanhar a movimentação na revenda.
Essa e outras definições, no entanto, sairão da audiência pública, marcada para iniciar na próxima segunda-feira, e permanecer aberta até o dia 2 de julho. A expectativa é que passe a valer em até 60 dias a partir da abertura da consulta, o que, na prática, significa que poderá entrar em vigor do início ao meado de agosto. Já nesta quarta-feira será realizada uma reunião na ANP, no centro do Rio, para tratar do tema.
Em coletiva de imprensa para apresentar a proposta de regulamentação do prazo de reajustes dos combustíveis, Oddone disse ainda que, na audiência, será avaliada a melhor ferramenta jurídica para dar respaldo à resolução e que é possível que sejam estabelecidas diferentes prazos de reajustes para os diferentes combustíveis.