Em um breve discurso de dentro do gabinete da presidência do Senado, Alcolumbre elogiou Maia e sua liderança na condução das negociações da matéria, falou em harmonia entre poderes e disse que "só a maturidade política" fez com que se chegasse a esse momento, referindo-se ao trabalho conjunto de governistas e congressistas pela aprovação desta reforma e de outras que se desenham, como a tributária.
Ele destacou nominalmente Maia, o ministro da Economia, Paulo Guedes, como partícipes desse processo, cumprimentou também o presidente Jair Bolsonaro e pediu as bênçãos de Deus para cumprir a missão. "Recebemos a missão de terminar o serviço iniciado pela Câmara", disse. "Agora é com o Senado Federal", acrescentou em outro momento da fala.
Ao final, Alcolumbre disse que queria anunciar que já há entendimento em torno da reforma tributária, próxima grande reforma que deve tramitar no Congresso. Segundo ele, esse entendimento foi firmado pelo Senado, Câmara e governo, por meio de Guedes, em almoço organizado por ele próprio. Alcolumbre disse que a reforma tributária não será de um ou de outro, mas do Brasil.
Logo mais, Alcolumbre fará a leitura do texto da reforma recebido da Câmara, o primeiro passo da tramitação da matéria no Senado. Depois, o texto seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça da Casa e, em seguida, precisa passar pelo plenário em dois turnos. A perspectiva, segundo disse o relator da proposta, Tasso Jeirissati (PSDB-CE), é de que o texto chegue para o plenário em até 60 dias.