Vazamentos de grandes bases de dados por hackers geram preocupação - Creative Commons
Vazamentos de grandes bases de dados por hackers geram preocupaçãoCreative Commons
Por O Dia
Rio - Após o megavazamento de dados de mais de 220 milhões de brasileiros ocorrido há poucas semanas - e já sucedido por outro vazamento de grandes proporções nesta semana - a população precisa ficar atenta a tentativas de golpes que podem acontecer com tantos dados expostos. 
Uma maneira de se proteger contra possíveis crimes, é estar atento ao uso do seu nome e CPF para movimentações bancárias. Para isso, existe o sistema "Registrato", do Branco Central, que monitora todas as transações financeiras do país, e é atualizado todos os dias.
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Além disso, Febraban (Federação Brasileira de Bancos), embora não diretamente envolvida com os vazamentos, divulgou uma lista com alguns exemplos de golpes nos quais as pessoas são levadas a compartilhar seus dados com os golpistas que os utilizam para realizar operações fraudulentas.
A recomendação é sempre desconfiar e ter cuidado ao compartilhar informações pessoais. Caso a pessoa seja vítima de um golpe como esses, a orientação é fazer um boletim de ocorrência e notificar o banco o quanto antes.
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Confira alguns golpes comuns que podem ocorrer:
* Golpe do Falso Funcionário do banco
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O que é: O fraudador entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário do banco ou empresa com a qual o cliente tem um relacionamento ativo. O criminoso informa que há irregularidades na conta ou que os dados cadastrados estão incorretos. A partir daí, solicita os dados pessoais e financeiros da vítima. Com os dados em mãos, o fraudador realiza transações fraudulentas em nome do cliente.
Como evitar: O cliente deve sempre verificar a origem das ligações e mensagens recebidas contendo solicitações de dados. É importante ressaltar que o banco nunca liga para o cliente pedindo senha nem o número do cartão e também nunca liga para pedir para realizar uma transferência ou qualquer tipo de pagamento. Ao receber uma ligação suspeita, o cliente deve desligar, pegar o número de telefone que está no cartão e ligar de outro telefone para tirar a limpo essa história.
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* Golpe do falso motoboy
O que é: O golpe começa com uma ligação ao cliente, de uma pessoa que se passa por funcionário do banco, e diz que o cartão foi clonado, informando que é preciso bloqueá-lo. Para isso, diz o golpista, bastaria cortá-lo ao meio e pedir um novo pelo atendimento eletrônico. O falso funcionário pede que a senha seja digitada no telefone, e fala que, por segurança, um motoboy irá buscar o cartão para uma perícia. O que o cliente não sabe é que, com o cartão cortado ao meio, o chip permanece intacto, e é possível realizar diversas transações.
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Como evitar: Fique atento! Nenhum banco pede o cartão de volta ou envia qualquer pessoa ou portador para retirar o cartão na casa dos clientes. Então, desligue o telefone e ligue, de outro aparelho, para o banco, para verificar se realmente houve alguma irregularidade.
* Golpe do falso leilão
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O que é: O fraudador envia um link à vítima que simula um falso leilão. Para que possa ser dado um lance, a vítima tem que preencher formulários com seus dados pessoais e financeiros ou depositar um valor na conta do fraudador. Com dados como senha, número do cartão e CPF, o fraudador consegue fazer transações fraudulentas em nome do cliente.

Como evitar: O cliente nunca deve enviar dados, senhas e acessos a ninguém. É necessário sempre verificar a origem dos links recebidos antes de clicá-los. Além disso, deve-se verificar a veracidade do site de leilão e avaliações de outros usuários.