Na capital fluminense, o comércio lojista vendeu menos 6,5% em fevereiro em relação ao mesmo mês de 2020
Na capital fluminense, o comércio lojista vendeu menos 6,5% em fevereiro em relação ao mesmo mês de 2020Daniel Castelo Branco
Por O Dia
O comércio lojista da cidade do Rio de Janeiro vendeu menos 6,5% em fevereiro em relação ao mesmo mês de 2020. É o segundo resultado negativo do ano (janeiro registrou menos 15%). Os dados são do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio e do SindilojasRio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade.
A pesquisa mostra também que todos os setores do Ramo Mole (bens não duráveis) e do Ramo Duro (bens duráveis) apresentaram resultados negativos. Os que tiveram as maiores quedas no faturamento no Ramo Mole foram Calçados (-5,5%), Confecções (-5,2%) e Tecidos (-4,8% %) e no Ramo Duro (bens duráveis) Óticas (-6,8%), Móveis (-5,5%), Joias (-5,2%) e Eletrodomésticos (-3,8%). A venda a prazo com menos 3,8%% e a venda à vista com menos 3,5% foram as formas de pagamento preferidas pelos consumidores.
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Também o faturamento das lojas conforme a localização dos estabelecimentos foi negativo. No Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas da Zona Norte venderam menos 5,2%, as do Centro menos 4,5 e as da Zona Sul menos 3,8%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas do Centro, da Zona Sul e da Zona Norte venderam menos 6,5%, 5,2% e 4,5%, respectivamente.
De acordo com Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, entidades que juntas representam mais de 30 mil lojistas, o resultado continua refletindo os efeitos da pandemia. “Além disso, o desemprego e a queda de renda também estão afastando o consumidor das compras. A verdade é que as pessoas, principalmente as de menor poder aquisitivo, perderam o fôlego para consumir. Nem mesmo as liquidações, descontos e facilidades de crédito foram capazes de estimular os consumidores para as compras”.